Corinthians promete ser ofensivo, mas sem perder lado “traiçoeiro” - Gazeta Esportiva
Corinthians promete ser ofensivo, mas sem perder lado “traiçoeiro”

Corinthians promete ser ofensivo, mas sem perder lado “traiçoeiro”

Gazeta Esportiva

Por Helder Júnior

21/07/2018 às 09:00

São Paulo, SP

Gabriel pode ter mais trabalho a partir da mudança de filosofia do Corinthians (foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)


O Corinthians de Osmar Loss sofre mais defensivamente em relação àquele de Fábio Carille. Em contrapartida, o técnico tem procurado deixar a sua equipe mais ofensiva, conforme percebeu o volante Gabriel antes de enfrentar o São Paulo na noite deste sábado, no Morumbi.

“O primeiro jogo da semifinal do Paulista deste ano, que disputamos lá, serve de lição para não termos uma postura defensiva”, argumentou Gabriel, referindo-se à derrota por 1 a 0 de 25 de março. “É lógico que vamos nos fechar sem a bola, até porque temos a característica de marcar forte, mas tentaremos criar mais jogadas. O treinador tem esse pensamento. Tenho certeza de que o futebol do Corinthians será mais vistoso”, confiou.

Loss, por outro lado, já adiantou que prefere vitórias a um futebol vistoso. Em seu último compromisso, o Corinthians foi acuado pelo Botafogo, mas alegrou o seu treinador com um triunfo por 2 a 0 em Itaquera.



Para Loss, aquela atuação fez lembrar o Corinthians campeão brasileiro de 2017. Aquele time também costumava ser pressionado pelos adversários, mas era letal quando avançava ao ataque.

“Quanto menos sofrermos, melhor. Mas também temos uma característica meio traiçoeira de dar uma posse de bola mentirosa ao adversário, uma posse que não vai interferir no resultado. Isso já vem de um entendimento tático que o Corinthians implantou há alguns anos”, comentou Gabriel, cuja principal função é marcar.

O objetivo, então, é continuar a ser traiçoeiro, mesmo com um estilo de jogo mais agressivo. “Resgatamos um pouquinho desse lado, mas o Osmar tem a sua característica ofensiva. Ele quer que fiquemos mais com a bola e criemos mais chances de gol. É uma questão de ajuste, de arrumar aquilo que é diferente de treinador para treinador”, concluiu Gabriel, para quem Osmar Loss “é um grande técnico”.




 

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