Clayson admite falha na estratégia e Ralf não vê Carille “retranqueiro” - Gazeta Esportiva
Clayson admite falha na estratégia e Ralf não vê Carille “retranqueiro”

Clayson admite falha na estratégia e Ralf não vê Carille “retranqueiro”

Gazeta Esportiva

Por Tiago Salazar

23/09/2019 às 14:48 • Atualizado: 23/09/2019 às 15:02

São Paulo, SP

O Corinthians viaja na noite dessa segunda-feira para Quito, local da partida contra o Independiente del Valle, agendada para às 21h30 (de Brasília) da quarta-feira. A missão não é nada fácil. O Timão vai ter de reverter a desvantagem de 2 a 0 para ir à final da Copa Sul-Americana.

Clayson e Ralf atenderam a imprensa nessa segunda e fizeram uma análise da derrota em Itaquera e das lições que a equipe precisa tirar para buscar a classificação improvável fora de casa.

“A gente tentou montar uma estratégia com a comissão, tentamos pressionar, mas eles têm uma equipe qualificado para esse tipo de jogo, e conseguiram sair da pressão, estourou a nossa última linha. Precisa melhorar um pouco esse aspecto para roubar a bola no campo deles e fazer o gol”, comentou o atacante, em desacordo com quem apontou falta de disposição ofensiva do Corinthians naquela partida.

Ralf e Clayson serão titulares do Corinthians na quarta-feira (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)


“O jogo contra Del Valle foi um dos poucos jogos em que a gente não foi defensivo. Um jogo que a gente marcou o tempo todo lá em cima, totalmente ofensivo, talvez um dos nosso erros... Não erro, é estratégia, mas a gente acabou caindo na armadilha”, opinou.

Clayson não foi o único a perceber a derrota no aspecto tático. Andrés Sanchez e muitos dos atletas do elenco admitiram os problemas em campo frente ao toque de bola dos equatorianos que são treinados por um jovem técnico espanhol. Ainda assim, Clayson evitou apontar culpados.

“Vejo uma estratégia boa da comissão, nós demos melhor para executar, até roubamos algumas bolas, que era o intuito, mas teve uma equipe qualificada, que conseguiu sair da pressão. Eles não se surpreenderam”.

Para Ralf nem mesmo o protesto da maior torcida organizada do clube foi justo com a postura do time na temporada. Faixas e cânticos dos Gaviões da Fiel cobraram um Corinthians com mais força de ataque e rotularam Fábio Carille como “retranqueiro”.



Campeão brasileiro com o Corinthians em 2015, inclusive como capitão, Ralf evitou entrar em polêmica após pedido de comparação entre os dois grupos no aspecto de jogo, já que há quatro anos o Corinthians tinha a melhor defesa, mas também era o ataque mais eficaz do Brasileirão.

“Não acho que ele é retranqueiro. O time vinha fazendo jogos sólidos, os caras foram eficientes e guardaram nas tentativas que tiveram. Nós não fomos felizes. Cada ano é um grupo, 2015 era muito bom, como esse também. Não vejo isso como ‘retranqueiro’, pelo contrário, ele (Carille) sempre põe para frente, é que não deu certo”, afirmou, discordando apenas da declaração de Carille de que faltou ser mais “cascudo” na primeira semifinal.

“Não faltou ser mais cascudo, o time vinha jogando da forma que vinha jogando. É mesmo time que passou pelo Fluminense, não faltou ser mais cascudo, a gente mudou nossa característica, não pode entrar na empolgação”, concluiu o volante.

Com a suspensão de Gabriel. Rafl deve fazer companhia a Clayson no time titular do Corinthians na quarta-feira.

 

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