“Verei se me aposento em dezembro ou se vou jogar seis meses no Corinthians ou sei meses no West Ham. Deixo a chance aberta, não quero ser escravo das minhas palavras”.
“Na Argentina, só jogo no Boca, isso digo sempre. Se decidir por Europa, iria ao West Ham. Nem que sejam seis meses para que me aplaudam (risos)”.
Na mesma entrevista, Tevez, hoje com 36 anos, admitiu que estendeu seu contrato com o Boca Juniors por mais seis meses, ou seja, até o fim deste ano, e avisou que não ficará com os salários que terá direito a receber.
“E creio que o importante é que com essa pandemia que estamos passando e muita gente sofrendo por falta de trabalho, decidi com minha família que o contrato que me ofereceu o Boca será doado a uma entidade sem fins lucrativos. Vou doar todo o meu contrato. Não quero nada de dinheiro, não quero nem vê-lo. Quero que vá para onde vamos destinar, poderá ajudar a muitas famílias. O que quero é jogar seis meses mais e ganhar a Libertadores”.
Há menos de um mês, o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, praticamente descartou a chance de Tevez voltar ao clube. No entanto, à época, o mandatária explicou que o fato complicador seria a parte financeira, algo que pode mudar neste novo momento.
"Eu não penso nisso, não. É que a imprensa argentina especula muito. O Tevez custa 5 milhões de dólares (cerca de R$ 29 milhões) por ano, então a chance do Corinthians contratar é zero. Além disso, nem sabemos se o Tevez quer continuar jogando. É um jogador que cairia muito bem no clube, é um ídolo, mas a contratação hoje é praticamente impossível. Até porque não tem futebol, não sabemos o que vai acontecer. Precisa ver o que ele quer da vida", disse Andrés à Rádio Bandeirantes.
Com a camisa do Corinthians, o atacante argentino disputou 78 jogos, fez 46 gols e conquistou o Brasileirão de 2005.
A curiosidade é que um eventual retorno de Carlitos ao clube do Parque São Jorge faria com que o time pudesse repetir a dupla Tevez e Jô, que tanto se deu bem há 15 anos.
