Xodó da torcida do Corinthians, o atacante Pedrinho não deixou a reserva no empate sem gols com o Vitória, na noite desta quarta-feira, pela Copa do Brasil. Para o técnico Fábio Carille, o monótono jogo disputado no Barradão não era propício para o prata da casa.
“A torcida vem pedindo sempre, não sei se você acompanha”, minimizou Carille, acostumado ao clamor para Pedrinho atuar com mais regularidade. “Temos que tomar cuidado para usá-lo. O jogo estava um pouquinho pesado para ele, com muita transição. Preferi jogadores mais cascudos”, acrescentou o treinador, que mandou a campo o também novato meia Mateus Vital e o veterano atacante Emerson Sheik no segundo tempo.
Pedrinho foi o último reserva a entrar na goleada por 4 a 0 sobre o Paraná, na manhã de domingo, pelo Campeonato Brasileiro, em Curitiba. Antes, ele não havia nem sequer viajado à Argentina para participar da vitória por 1 a 0 sobre o Independiente, na quarta-feira passada, pela Copa Libertadores da América.
Para Carille, Pedrinho ainda precisa evoluir fisicamente – o campeão da Copa São Paulo do ano passado tinha déficit nutricional e já passou por uma cirurgia para retirada das amígdalas, porque adoecia com frequência. O técnico adota cautela semelhante com o também atacante Matheus Matias, vindo do ABC, que ainda não estreou.
Contra o Vitória, os jogadores mais cascudos preferidos por Carille não conseguiram alterar o marcador. “Achei que o time deles seria mais agressivo aqui. Essa postura fechada nos pegou de surpresa. Mas o empate sempre é importante quando você decide o mata-mata em casa”, valorizou o técnico do Corinthians, de olho no jogo de volta, em Itaquera.
