"Desde 2014 eu estou elogiando ele, um cara muito profissional, em 2014 ele abriu o ouvido e a cabeça para aprender a marcar", relembrou o treinador corintiano, ainda auxiliar de Mano Menezes à época. Carille e Sylvinho, hoje técnico do Lyon, treinaram bastante o lateral para minimizar o alto número de gols sofridos no seu setor no primeiro semestre.
Depois de um trabalho intenso, que envolvia sessões após o treinamento e correção desde posicionamento até maneira de abordar o adversário, Fagner entrou em franca evolução e não foi ameaçado no seu setor dali para frente, confirmando o ótimo momento com os títulos e os chamados à Seleção.
Para mim, ele é mais um meia, um cara que tem essa clareza, joga de cabeça erguida para escolher a jogada. Por essa qualidade ele jogava mais á frente no Vasco", explicou Carille, relatando alguns diálogos que fizeram com que o camisa 23 chegasse a esse momento.
"Nós falamos para ele: 'Você não vai perder sua força e o adversário não vai entrar com facilidade'", continuou. "Se ele tivesse chegado na Europa com esses trabalhos, talvez ele não tivesse voltado. É um jogador muito claro quando quer sair para o ataque", concluiu.
Principal jogador de linha do clube, Fagner atua em mais duas partidas antes de se apresentar à Seleção para o torneio continental. Ele estará disponível para o embate contra o Deportivo Lara-VEN, na quinta-feira, na Venezuela, e para o duelo contra o Flamengo, no dia 4 de junho, no Rio de Janeiro.
