Carille descarta apostas na zaga e elogia Henrique: "Interessante"
Por Tomás Rosolino
01/12/2017 às 16:45 • Atualizado: 01/12/2017 às 18:14
São Paulo, SP
O técnico Fábio Carille quer um zagueiro experiente para disputar a Libertadores no próximo ano. Sem contar com Pablo, que não acertou sua permanência para 2018, o treinador admite a chegada de alguma "aposta", como foi feito com o próprio camisa 3 no começo da temporada, mas fez questão de determinar a chegada de alguém já acostumado com decisões no setor. Um exemplo: Henrique, do Fluminense.
"É um jogador experiente, jogou na Itália, já foi para a Copa do Mundo. É um nome interessante", avaliou o comandante corintiano, em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva, sobre o atleta de 31 anos, que defende o time carioca desde o ano passado. Sem grande possibilidade de investimentos, o Alvinegro vasculha situações de jogadores no país para saciar a vontade de Carille. Até o momento, porém, a diretoria assegura não ter feito contato com o atleta.
A engenharia financeira para a contratação do defensor teria o envolvimento de nomes do elenco para abater o preço do atleta. Em processo de reformulação, o Fluminense já deixou claro que espera compensações financeiras para negociar os seus jogadores. Com vínculo válido até o final de dezembro e já acima dos 30 anos, porém, Henrique não dá aos tricolores tanta segurança para negociar.
"Se fosse igual 2017, não ter uma Libertadores para disputar, ter que montar um time do começo, poderíamos fazer mais uma aposta. Parecido com o Pablo, um cara que não tinha se destacado na Europa ainda", continuou o comandante corintiano, que espera ter á disposição os atletas já desde o primeiro dia da temporada, na reapresentação marcada para 3 de janeiro.
"Então a busca é por alguém que seja mais experiente para a Libertadores. É um torneio de muita importância e muito difícil de jogar. Apostar nesse momento seria complicado", observou Carille, reconhecendo a possibilidade de contratação do zagueiro Marllon, da Ponte Preta, preenchendo uma lacuna que ele via no elenco.
"Eu sempre quis mais um zagueiro, mesmo quando tinha o Pablo, porque tivemos jogos que fomos com apenas dois da posição neste ano. O Marllon se destacou muito na primeira parte do Brasileiro, mas terminou não jogando muito. No geral, pelo que fez pelo Atlético-GO, quando teve o acesso, é um nome que tem que pensar e discutir bastante", concluiu o corintiano.