Balbuena espera ver o seu companheiro de zaga ainda mais disposto nas próximas rodadas do Campeonato Brasileiro. Com a experiência de quem é pai de dois garotos, Lucas e Liam, o paraguaio acredita que o prata da casa Pedro Henrique ganhou novo incentivo com o nascimento do filho Pietro, nesta semana.
“Virar pai é uma felicidade inigualável. O Pedrão vai mudar para melhor”, comentou Balbuena, referindo-se ao companheiro pelo apelido carinhoso que adotou. “Agora, a motivação dele será um pouco diferente. Sabendo que precisa dar de comer a uma criança, correrá o dobro”, completou Balbuena, sorrindo.
Com 39 jogos a serviço do time profissional do Corinthians, Pedro Henrique ainda alterna bons e maus momentos, o que desperta a desconfiança dos torcedores mais críticos. O prata da casa se firmou como titular a partir da lesão muscular sofrida por Pablo, ainda sob os cuidados do departamento médico, e anotou um gol no último compromisso da equipe, a vitória por 3 a 1 sobre o Sport.
“O Pedrão é um cara muito tranquilo, de cabeça boa, firme. O filho será uma motivação a mais para ele trabalhar bem, como já vem fazendo”, reforçou Balbuena, que sempre faz questão de manifestar apoio ao companheiro.
Obrigado meu Deus, por essa benção em nossas vidas. Te amamos muito filho ! ❤️👶🙏 #Pietro pic.twitter.com/I1s3Z6AHVi
— Pedro Henrique (@PedroH_34) 16 de agosto de 2017
De fato, o Corinthians não perdeu a sua consistência com a troca do elogiado Pablo por Pedro Henrique. O invicto time dirigido por Fábio Carille lidera o Campeonato Brasileiro com folga, com os seus 47 pontos ganhos, e ostenta a defesa menos vazada da competição, com só nove gols sofridos em 19 jogos.
“Isso é porque o pessoal que não joga sempre também cumpre a sua função. Com eles, o rendimento não diminui”, enalteceu Balbuena, antes de falar especificamente sobre a defesa formada por ele e Pedrão. “Sempre trabalhamos um perto do outro, fazendo as coberturas. É importante ter repetição e concentração. Além disso, estamos bem protegidos por Maycon, Gabriel e Rodriguinho. Diminuindo os espaços, os adversários criam menos perigo”, analisou o paraguaio.