Auxiliar fala de "presença" de Vítor Pereira e analisa vitória do Corinthians - Gazeta Esportiva
Auxiliar fala de "presença" de Vítor Pereira e analisa vitória do Corinthians

Auxiliar fala de "presença" de Vítor Pereira e analisa vitória do Corinthians

Gazeta Esportiva

Por Marina Bufon

27/04/2022 às 00:17 • Atualizado: 27/04/2022 às 00:54

São Paulo, SP

Sem Vítor Pereira à beira do gramado por conta da covid-19, foi Filipe Almeida o responsável por comandar o Corinthians na vitória por 2 a 0 em cima do Boca Juniors, pela terceira rodada da Libertadores na noite desta terça-feira, na Neo Química Arena. Ele, porém, garante que o professor estava "presente" na partida.

“O estafe já trabalha com ele há muitos anos, nós já sabemos, só de olhar nos olhos, o que ele quer. Nos preparamos e o resultado nos mostra isso. Faltou o Vítor, é o nosso líder, sentimos falta, mas a equipe orgulhou o treinador, fez o que ele quer”, disse o auxiliar na entrevista coletiva concedida logo após o jogo.

O português também analisou a partida, afirmando que a espera por um contra-ataque no segundo tempo foi totalmente estratégico, levando-se em conta o forte adversário.

"A primeira parte a pressionar alto, a ficar com a bola; a segunda, estrategicamente e também por méritos do adversário, a equipe soube defender bem. Matamos em contra-ataque e podíamos ter feito mais, em três, quatro bolas. Acho que a equipe está de parabéns", iniciou sobre o assunto, dizendo logo depois:

"Tivemos uma excelente primeira parte, mas não podemos esquecer a equipe adversária. Na segunda parte, sabíamos que eles iam arriscar mais e ficamos mais compactos. Acho que podíamos ter criado mais situações, mas, com o tempo, vai sempre depender do adversário, do nível dele, nosso domínio vai ser maior ou menor. Quase nenhuma equipe que consegue ter constância nos 90 minutos de jogo. A equipe sofreu, teve espírito do Corinthians, mas no fim colhemos os frutos".




O próximo compromisso do Corinthians será pelo Campeonato Brasileiro, já no domingo, contra o Fortaleza, às 16h (de Brasília), na Neo Química Arena. Pela Libertadores, o desafio será fora de casa, na quarta-feira que vem, contra o Deportivo Cali, às 21h (de Brasília).

Confira outros trechos da coletiva:

Torcida e desempenho

"De fato, o Vitor também já falou. Nós já temos uma experiência em vários países, aqui é uma atmosfera única. Torcida nos apoia, sentimos a energia, e eles também sentem, lá dentro. Essa força. Acredito claramente que foi uma ajuda para termos conquistado os três pontos que queríamos. A primeira parte a pressionar alto, a ficar com a bola; a segunda, estrategicamente e também por méritos do adversário, a equipe soube defender bem. Matamos em contra-ataque e podíamos ter feito mais, em três, quatro bolas. Acho que a equipe está de parabéns. Os torcedores foram fantásticos, do primeiro ao último minuto. Nos motiva para dar sempre sempre mais. Sempre com espírito de superação em campo, fruto da torcida".

Jogo contra o Palmeiras

"Sendo o mais claro possível, o Vítor responderá todas as questões relativas ao Palmeiras na próxima coletiva e, portanto, hoje vamos ficar só neste jogo. Ele vai responder todas as questões".

Jogo e estilo

Nós temos 57 dias e já viram a ideia que o Vítor quer, nós queremos, para o Corinthians. Nosso objetivo que vá crescendo no tempo. Já há jogos com domínio, com pressão. Tivemos uma excelente primeira parte, mas não podemos esquecer a equipe adversária. Na segunda parte, sabíamos que eles iam arriscar mais e ficamos mais compactos. Acho que podíamos ter criado mais situações, mas, com o tempo, vai sempre depender do adversário, do nível dele, nosso domínio vai ser maior ou menor. Quase nenhuma equipe que consegue ter constância nos 90 minutos de jogo. A equipe sofreu, teve espírito do Corinthians, mas no fim colhemos os frutos".

Próximos duelos na Libertadores

“No Corinthians só há um resultado possível, a vitória. Entendemos que devemos jogar de uma determinada forma, as ideias são sempre as mesmas. Estamos a corrigir, a melhorar, mas vamos com dois jogos fora com as mesmas ideias. Em casa ou fora, a única diferença é que não temos uma torcida que nos apoiaram como hoje, mas os poucos vão fazer isso”.

Gol no início

“Entramos bem, fortes, à procura do gol e isso nos ajudou na procura do segundo. Condicionou o adversário? Acho que sim, também passamos por isso. A outra equipe espera mais. Entramos fortes, mas continuamos à procura do segundo. No segundo tempo, abaixamos, mas a equipe sabia o que queria fazer”.

Saída de Adson

“Pela questão estratégica (tiramos o Adson), achamos que o adversário ia se apresentar de uma forma. Com o Mantuan, íamos ganhar mais verticalidade. Fagner, Renato já tinham amarelos, tínhamos alguns riscos, iria condicionar o jogo. Estrategicamente e também uma questão disciplinar”.

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