"Eu sou suspeito também para falar do Ralf, sei quando minha palavra teve peso, porque do mesmo jeito que ele treina hoje ele treinava há 11 anos, impressionante", disse o técnico Fábio Carille após a conquista do Campeonato Paulista, quando a sequência ainda chegava à sua metade. Ralf só foi suplente contra a Chape, pela Copa do Brasil, mas, mesmo com o time perdendo por 1 a 0 no intervalo, foi acionado para acertar a marcação no meio-campo.
O número de participações, aliás, deve se estender por pelo menos mais duas partidas, já que o Timão tem pela frente duelos eliminatórios contra o Deportivo Lara, nesta quinta, na Venezuela, e o Flamengo, na terça, dia 4 de junho, no Maracanã.
O primeiro é válido pela Copa Sul-Americana, com o clube do Parque São Jorge defendendo uma vantagem de 2 a 0 construída no duelo inicial, em Itaquera. O segundo é pelas oitavas de final da Copa do Brasil, com o clube precisando de uma virada após ser derrotado por 1 a 0 no primeiro jogo, em São Paulo.
Um dos fatores que ajudaram a construir toda essa sequência do camisa 15 é justamente a ausência do seu reserva imediato. Gabriel, que jogou naquela partida contra o Novorizontino, sofreu uma lesão grave na coxa direita e precisou passar por uma cirurgia no tendão adutor, demandando uma grande recuperação.
O atleta, xodó da torcida pelo bom desempenho na ausência do titular em 2017, deve ganhar alguma chances nos próximos jogos, dando a Ralf um descanso necessário, apesar da excelente condição física. Caso isso não aconteça, ele só voltaria a jogar nos amistosos marcados para a parada da Copa América.