O primeiro compromisso do Timão no torneio será disputado no Estádio Hernando Siles, que fica a 3.637 metros do nível do mar e sediou as três partidas do clube na última Libertadores. A altitude, como foi abordado pela Gazeta Esportiva, pode ter efeitos relevantes nos atletas do Corinthians enquanto a bola rola.
O desempenho do Always Ready como mandante teve saldo positivo: suas duas únicas vitórias e uma derrota na Libertadores de 2021. A equipe ganhou do Internacional, que viria a liderar aquele grupo, por 2 a 0. Em seguida, bateu o Deportivo Táchira, da Venezuela, pelo mesmo placar. Finalmente, perdeu para o Olimpia - que chegaria às quartas de final - por 2 a 1, com gol dos paraguaios já aos 48 minutos do segundo tempo, que garantiu a classificação.
De forma geral, o time de La Paz, mesmo terminando na lanterna daquela chave, incomoda os seus adversários quando joga em casa. Além dos duelos citados, também bateu o Millonarios, pelo placar mínimo, na primeira fase da Copa Sul-Americana de 2020. Os colombianos, porém, haviam vencido em seus domínios por 2 a 0 e, assim, acabaram classificados.
Historicamente, o Always Ready é um time tradicional da Bolívia, mas com pequeno destaque em relação a títulos: faturou o campeonato nacional apenas três vezes, em 1951, 1957 e 2020 (Torneio Apertura). Para se ter uma ideia, o Bolívar, maior vencedor da competição, tem 29 troféus.
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Vale dizer que o Always Ready, hoje treinado por Eduardo Villegas, ex-Seleção Boliviana, vive um dos grandes momentos de sua história, iniciada há 88 anos, em 1933. Isso porque a equipe disputará a Libertadores pela segunda vez consecutiva - um feito inédito - e também ficou em segundo no último Campeonato Boliviano, com o melhor ataque e a quarta defesa menos vazada. Nesta temporada, porém, o início não é dos melhores: duas vitórias, dois empates e três derrotas.
Por fim, também cabe citar dois jogadores do time boliviano: Juan Carlos Arce e Kelvin. O experiente atacante, de 36 anos, passou por Sport e pelo próprio Corinthians na última década e foi um dos principais atletas do Bolívar até 2020. Já o ponta brasileiro, ex-Palmeiras e São Paulo, ainda não estreou.
