Adauto ironiza repercussão de caso do "quarto reserva" Vidotto - Gazeta Esportiva
Adauto ironiza repercussão de caso do "quarto reserva" Vidotto

Adauto ironiza repercussão de caso do "quarto reserva" Vidotto

Gazeta Esportiva

Por Tomás Rosolino

11/11/2017 às 22:33 • Atualizado: 11/11/2017 às 23:58

São Paulo, SP




O Corinthians teve dificuldades em dar uma versão oficial para o corte do goleiro Matheus Vidotto, afastado da partida contra o Avaí, na noite deste sábado. Primeiro apoiando-se em um problema médico do jogador, que se recupera de uma tendinite no joelho, mas estava liberado para atuar nos últimos jogos, o clube depois viu o técnico Fábio Carille e a diretoria falarem linguagens diferentes para tratarem do assunto nos vestiários do estádio de Itaquera.

"O atleta não está afastado, quem falou isso, mentiu", bradou o treinador, em entrevista coletiva, mostrando até certa irritação com o tema, claramente preocupado em evitar que a indisciplina do jogador tirasse o foco da equipe na reta final da briga pelo Campeonato Brasileiro.

"Não foi nada definido ainda. Vai ser resolvido internamente e, quando for definido, vocês vão saber. Essa foi minha decisão para colocar os dois lá. Sabia que o Caíque estava mais treinado. Matheus está com uma dor no joelho e, repetindo, o atleta não está afastado", concluiu o comandante, pouco antes de a diretoria conversar com a imprensa.

"Se estivesse falando do Cássio, até entenderia, mas falar do quarto reserva do Corinthians é demais para mim. Falar de Vidotto eu não posso levar a sério", reclamou o diretor de futebol, Flávio Adauto, fazendo questão de diminuir a relevância do atleta no elenco corintiano. "É tão sem importância que não decidimos se afasta ou não. Nem sei se ele ficou (bravo por não jogar). Se ficou, o problema é dele", rebateu Adauto.

Poucos metros ao lado do seu subordinado, o presidente Roberto de Andrade ficou quase no meio do caminho entre uma versão e outra. "É um problema médico, vamos ver durante a semana o que fazer", iniciou o mandatário, que não soube justificar por que um problema médico precisaria de uma resolução da diretoria. "Ah, é coisa do departamento médico, da comissão técnica. Um problema que vamos resolver com calma durante a semana", concluiu.

Fora do embate contra os catarinenses, Vidotto nem apareceu na arena corintiana. Aos 24 anos, ele é cria das categorias de base e sempre ostentou o posto de terceiro goleiro, até perder espaço para Caíque França com sua ausência na pré-temporada deste ano. Desde então, conviveu com lesões e, diante do bom desempenho do companheiro, foi rebaixado, como frisou Adauto, à condição de quarto goleiro do clube.

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