Atual campeão da Copa América, após a conquista inédita sob o comando de Jorge Sampaoli em 2015, o Chile disputará a edição centenária do torneio, nos Estados Unidos, sem um de seus jogadores mais emblemáticos – e conhecido dos brasileiros -: o meia Jorge Valdivia.
A ausência do então camisa 10 da seleção, que desde agosto atua pelo Al Wahda, dos Emirados Árabes Unidos, causou estranhamento na imprensa e em muitos colegas do grupo, como o companheiro de posição Arturo Vidal, jogador do Bayern de Munique e amigo pessoal de Valdivia.
Presença constante nas listas de Jorge Sampaoli, inclusive após a Copa do Mundo de 2014, o meia ex-Palmeiras ficou fora da primeira convocação de Juan Antonio Pizzi, em março, por estar suspenso em duas partidas das Eliminatórias.
Contudo, apesar de não amargar sanção alguma, o meia seguiu fora dos planos para o torneio latino americano que, pela primeira vez na história, será disputado no hemisfério norte. O nome de Valdivia não aparece entre os 40 pré-convocados para o torneio.
“Estou contente por estar na lista, mas um pouco triste porque Jorge [Valdivia] não está. Nunca imaginei que ele deixaria de ser convocado. É um dos jogadores mais importantes que temos. Não podem se importar com a liga que ele joga, porque tem qualidade de sobra. Espero que, apesar de qualquer coisa, possa voltar”, declarou.
A última vez que Valdivia e Vidal dividiram protagonismo na imprensa foi durante a Copa América, quando o jogador do Bayern de Munique se envolveu num acidente de carro, durante uma folga, e Valdivia logo foi vinculado ao caso.
Através de uma rede social, porém, o meia avisou que jantava na companhia da mulher, e que não acompanhou Vidal em sua saída noturna pelas imediações de Santiago. O caso movimentou os bastidores da Copa América e custou a suspensão da habilitação do jogador.
