"Lamentamos o falecimento do destacado técnico Orlando Aravena (...), ocorrido nas últimas horas", diz a nota do órgão.
Aravena dirigiu o Chile entre 1987 e 1989, quando a equipe chegou à final da Copa América de 1987 e foi derrotada por 1 a 0 pelo Uruguai.
Além disso, ele estava à frente da seleção quando ocorreu a maior vergonha do futebol chileno, em um jogo decisivo entre Brasil e Chile, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 1990, no Maracanã, no episódio que ficou conhecido como Caso Rojas.
[EN VIVO] En breves minutos Ricardo Gareca atenderá a los medios, en la previa del compromiso de #LaRoja 🇨🇱 ante Albania 🇦🇱.
🔗: https://t.co/mjBUQ2sljW#SomosLaRoja
— Selección Chilena (@LaRoja) March 21, 2024
Em 3 de setembro de 1989, quando o goleiro Roberto Rojas aproveitou o lançamento de um morteiro em sua área e cortou o próprio supercílio, para aparentar que tinha sido atingido pelo artefato, forçar o árbitro a suspender a partida e dar a vitória ao Chile. No momento do incidente, o Brasil vencia por 1 a 0 e estava garantindo sua vaga no Mundial.
No entanto, Rojas confessou meses depois que ele mesmo se cortou com uma lâmina.
Por esse escândalo, a Fifa puniu o Chile e deixou o país fora das Eliminatórias para a Copa de 1994.
Como treinador, Aravena desenvolveu toda sua carreira no futebol chileno e passou por Colo-Colo, Audax Italiano, Universidad Católica, O'Higgins, Unión Española, Rangers, Everton, Santiago Morning e Palestino.
Antes, como jogador, também não saiu do Chile e defendeu Magallanes, La Serena, Palestino, Colo-Colo e Ñublense.