"Vejo a Argentina bem. Prefiro que Messi não esteja, mas isso não invalida a categoria nem todos os recursos que a seleção argentina tem", disse Gareca na coletiva de imprensa antes do duelo, na próxima quinta-feira, em Buenos Aires.
"A Argentina não contou com Messi e Di María e eles fizeram os jogos com grande desempenho", acrescentou o técnico argentino do Chile.
Gareca reconheceu que vai tentar fazer "um jogo parecido com o da Copa América (quando o Chile perdeu por 1 a 0 para a Argentina). Dessa vez jogamos bem, tivemos oportunidades e espero ter um futebol mais fluido".
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Com cinco pontos, o Chile é o oitavo colocado, de um total de 10 seleções, à frente apenas de Bolívia e Peru. Já a Argentina lidera a tabela sul-americana com 15 pontos.
O Chile vem de um desempenho decepcionante na Copa América 2024, nos Estados Unidos, onde foi eliminado sem conseguir uma vitória ou marcar gols.
Porém, Gareca não fará grandes alterações em seu esquema e visará apenas "corrigir" a falta de pontaria.
"Me parece que estamos numa fase em que não há muito tempo para experimentar, mas sim para nos sustentarmos, exigirmos e melhorarmos", disse ele.
"Acho que temos boas chances de retomar o que vimos na preparação para a Copa América", acrescentou o técnico, se referindo aos amistosos em que o Chile venceu a Albânia e o Paraguai por 3 a 0 e perdeu por 3 a 2 para a França.
O Chile teve quatro treinadores, sem sucesso, entre 2017 e 2023 até a chegada do argentino Ricardo Gareca, que fará sua estreia nas Eliminatórias nesta quinta-feira. Depois do duelo contra a Argentina, a seleção chilena vai receber a Bolívia, em Santiago, na próxima terça-feira.