"Eu não sei (o que aconteceu). Mas estou a favor do VAR. Se houve algo aí, creio que foi bem anulado", analisou, considerando justo o resultado final. Depois do 0 a 0 no tempo normal, os chilenos venceram por 5 a 4 na disputa de pênaltis. "Não tenho uma memória muito boa do jogo, não lembro de tantas coisas. Creio que nos 90 minutos fomos um pouco superiores à Colômbia e ganhamos justamente nos pênaltis", observou.
As penalidades, aliás, serviram para mostrar uma reunião com muitas manifestações de apoio ao goleiro Gabriel Arias. Substituto de Carlos Bravo, ídolo histórico da seleção que acabou rompendo com os companheiros após manifestações da sua mulher, o arqueiro conviveu com críticas desde que assumiu o posto.
Argentino naturalizado chileno há quatro anos, foi visto com desconfiança para a missão de ser o dono da posição defendida por mais de uma década por Bravo. Ele admitiu que o papo com os companheiros foi bastante importante na sua atuação, acertando três cantos e assistindo Tesillo "cavar" a batida para fora. Um dos que mais conversou com Arias, Aránguiz mostrou bastante apoio ao companheiro.
"Não somente o Gabi (apelido de Gabriel). Há muitos jogadores aqui, criticaram muito membros dessa seleção, mas nós fechamos o nosso círculo. Não passa nada de fora no nosso elenco e vamos seguir fortes", assegurou o atleta.
O time do técnico Reinaldo Rueda agora espera a definição do seu adversário para saber quem enfrenta na semifinal, na quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), na Arena do Grêmio. Postulantes à vaga, Uruguai e Peru se enfrentam neste sábado, às 16h (de Brasília), na Fonte Nova, em Salvador.
