Com os dias contados no comando do Chelsea, o holandês Guus Hiddink eximiu o clube inglês de qualquer parcela de culpa no entrave com o zagueiro John Terry. Aos 35 anos, o atleta já é posto fora do plantel da próxima temporada por alguns membros da imprensa. No entanto, a decisão parece longe de sair.
Após 18 anos de clube e 703 partidas disputadas, Terry tem contrato em vigência até junho e, por enquanto, não foi chamado pela diretoria do clube para conversar sobre uma eventual renovação. No entanto, não faz parte da política do Chelsea manter atletas que ultrapassem certa margem de idade.
Nas temporadas anteriores, o mesmo aconteceu com Frank Lampard e Ashley Cole. Ambos estão no futebol dos Estados Unidos atualmente, assim como Joe Cole, outro ex-jogador do Chelsea. Um dos únicos a não encarar mercados alternativos, como EUA, Índia ou China, foi Cech, que trocou os Blues pelo Arsenal.
“As pessoas precisam de tempo para tomar decisões. Isso é com eles. Todo mundo tem sua própria abordagem para lidar com o assunto, não que não tenha sido dramático até agora. Não sei negligenciar os fatos”, disse o treinador ao comentar as tratativas nos bastidores.
Hiddink ainda admitiu não influenciar nas decisões. “Não estou tendo conversas dentro do clube e o que é escolhido por eles é o escolhido. Na minha opinião, uma vez que você sabe seus planos, sabe qual caminho deve tomar. Então, você pode ser transparente. Não cabe a mim, cabe ao clube”, completou.
Expulso na última rodada, contra o Sunderland, Terry pode nem entrar em campo mais com a camisa do Chelsea caso essa seja sua última temporada em Londres. Fora da partida desta quarta, contra o Liverpool, em jogo que foi remarcado, o zagueiro cumprirá suspensão pela expulsão diante do campeão Leicester, no domingo.
