"Durante esse período, o clube passou por restrições em muitas áreas incluindo, mas não só, a venda de ingressos, mercadorias, agendamento de eventos, assim como assinatura de contratos com jogadores e patrocínios com parceiros comerciais, que coletivamente resultaram em despesas extraordinárias e perda de receita", afirmou o clube.
Segundo a equipe de Londres, "algumas dessas limitações devem impactar as finanças nos próximos anos, devido às consequências de longo prazo das restrições para ingresso em novos acordos contratuais".
Vale lembrar, em maio do ano passado, o Chelsea foi comprado pelo empresário americano Todd Boehly, por R$ 25,67 bilhões, o que pôs fim às sanções do governo inglês.
Com o final das punições, o Chelsea apresentou números positivos, como o aumento do faturamento de R$ 2,7 bilhões para R$ 3 bilhões, que também foi impulsionado pela volta da torcida aos estádios, após o recuo da pandemia de COVID-19, e pelo crescimento da receita comercial decorrente de "novos contratos comerciais e renovações com parceiros já existentes".
O clube ainda obteve lucro de R$ 788 milhões com negociação de jogadores, incluindo as vendas de Tammy Abraham para a Roma, Marc Guehi para o Crystal Palace, Fikayo Tomori para o Milan e Kurt Zouma para o West Ham.
"Apesar da perda no ano e dos desafios operacionais devido às sanções, o clube continua a cumprir com as regulações financeiras da UEFA e da Premier League", finalizou o Chelsea.
