Com o resultado, a Chapecoense foi a 30 pontos e mesmo se o Figueirense vencer o clássico deste domingo contra o Avaí não deixará a ponta da tabela, já que o máximo que o Furacão pode alcançar são os 29 pontos, um a menos que o Verdão do Oeste.
O jogo - O Joinville foi quem chegou com perigo pela primeira vez na partida. Logo aos seis minutos Madson levou pela esquerda e cruzou rasteiro para Grampola, que, dentro da área, tentou finalizar de carrinho, mas não alcançou a bola. Mais tarde, aos 22, a dupla novamente voltou a assombrar a defesa da Chapecoense, porém, o gol do camisa 9 após a assistência do meia foi anulado pelo árbitro auxiliar, que acusou impedimento.
Sem se importar com a pressão dos donos da casa, a Chape seguiu mantendo sua proposta de jogo, priorizando a defesa e tentando surpreender o Joinville através do contra-ataque. Mesmo não fazendo questão da posse de bola, o time comandado por Gilson Kleina ainda conseguiu ir para o intervalo em vantagem. Já nos acréscimos do primeiro tempo, aos 46 minutos, Amaral aproveitou cobrança de escanteio de Nadson para desviar de cabeça e mandar a bola no fundo das redes.
Mais confiantes com a vantagem no placar, os jogadores da Chapecoense se soltaram mais no segundo tempo. Aparentemente mudando a estratégia do jogo, o time de Gilson Kleina não demorou para chegar com perigo à meta adversária. Aos 14 minutos, Wellington Paulista experimento de longe, batendo forte e exigindo boa defesa do goleiro Emerson.
Já aos 27 minutos foi a vez de Luiz Antônio, que entrou no lugar de Elicarlos vestindo a camisa 88 em homenagem a Cléber Santana, capitão da Chape quando a delegação acabou sofrendo o trágico acidente aéreo, acionar Márcio Araújo por cobertura, e o volante bater de primeira, parando em Emerson, que desta vez defendeu com o pé e salvou o JEC do segundo gol. Daí em diante bastou ao Verdão do Oeste segurar os adversários para garantir a magra vitória e, consequentemente, a liderança do Catarinense.
