"Alguém jogou a garrafa na cara da gente. Vim aqui (no vestiário) para separar. Os cara saíram do vestiário e jogaram uma garrafa na gente. Não vi quem foi", disse o técnico Vagner Mancini, indignado. Alguns minutos depois, em entrevista coletiva, o treinador se mostrou mais ponderado. “Eu peço desculpas por tudo aquilo que foi mostrado, visto por vocês, porque isso não é o pensamento da Chapecoense”.
Segundo o atacante Rossi, a confusão entre as duas equipes degringolou depois que Betinho, o preparador de goleiros do Cruzeiro, provocou o presidente da Chapecoense, Maninho. Para os dirigentes da Raposa, não houve provocação, “apenas um mal entendido”.
Rossi também lembrou que no próximo fim de semana os dois times voltam a se enfrentar pelo Campeonato Brasileiro, dessa vez em Minas Gerais. "Espero que tenha morrido aqui, mas, se tiver que ser um jogador quente, pegado, que ninguém saia machucado", comentou. "É deixar para lá, temos o jogo pelo Brasileiro, colocar essa revolta em campo e ganhar lá", concluiu, à Fox Sports.
Em campo, além de toda a cera do Cruzeiro, que tinha a vantagem por ter vencido o duelo de ida por 1 a 0, o que mais irritou a Chapecoense foi a anulação do gol de Wellington Paulista, quando Bassols viu falta de Victor Ramos em Hudson em uma jogada normal de disputa de bola.
"Lutamos muito. Os caras vêm para fazer cera o jogo todo. Se ele dá o gol a gente vai no mínimo para os pênaltis com o Cruzeiro", analisou Rossi. "A gente foi ali (falar com o árbitro) depois do jogo, por causa de alguns lances que a gente acha que o juiz inverteu. O time do Cruzeiro tem experiência e demorou em alguns lances”, reforçou o zagueiro Luiz Otávio, que também teve um gol anulado, mas esse em posição irregular