"A equipe não apresentou o que eu tinha de expectativa, não teve uma consistência defensiva, criatividade de fazer gols, uma constância maior e, tirando o jogo da Coréia do Sul, não teve resultando também. A gente esteve a baixo, as críticas foram justas, essa irregularidade aconteceu, e faz parte do jogo. A única coisa que eu acrescento é que isso é um processo. Eu assumi a seleção faltando dois anos para a Copa e a situação não permitia dar oportunidades. Precisávamos se classificar e depois confirmar uma preparação para o Mundial. Então, não abriu leque de opções maior para oportunizar outros jogadores jovens, como é o que acontece agora. Mas essa oscilação nesses amistosos é incontentável", analisou em entrevista ao Sportv.
O treinador também lamentou o fato dos amistosos não serem com seleções europeias, que se concentram na disputa da Liga das Nações. A última partida que o Brasil realizou com uma equipe do Velho Continente foi no dia 26 de março de 2019, contra a República Tcheca. Contudo, desde 1998, todas as eliminações em Copas do Mundo foram contra europeus.
"Eu gostaria que tivesse mais, porém o calendário é um empecilho. Eu gostaria sim de jogar contra os europeus. Eu vou dar um exemplo: a Alemanha foi convidada e inicialmente aceitou, mas depois voltou atrás, porque ela tinha outros interesses para a sua preparação. Eu queria jogar contra a Bélgica novamente, contra a França.. eu quero ter esses adversários de nível", disse.
A Seleção inicia a sua trajetória em busca de uma vaga no Mundial do Catar no dia 9 de outubro, diante da Bolívia, na Neo Química Arena. Na sequência, no dia 13, enfrenta o Peu, em Lima.