"São adversários iguais à eliminatória, mas com características diferentes. Primeiro grupo depois mata, margem de erro pequena Diferente das eliminatórias. Talvez, neste aspecto, no aspecto da formatação dela, é mais parecido com Libertadores", comentou o comandante, logo fazendo a sua ressalva.
"Mas uma coisa é certa, para ganhar tem que jogar bola. E foi essa a lição que eu aprendi na Libertadores. Não é de ser mais macho, catimba. Não tenho inimigo do outro lado, tenho um adversário. E quem for melhor vence. O futebol é uma parte da sociedade, mas não é solução para problemas sociais. Os aprendizados passam por isso aí", continuou Tite.
Derrotado nas quartas de final da Copa do Mundo da Rússia, no ano passado, Tite vai testar a sua popularidade logo na estreia, com a exigente torcida paulista lotando o estádio do Morumbi para o embate frente aos bolivianos. O teste será tanto técnico contra uma defesa fechada quanto mental para aguentar a pressão.
"Tivemos algumas etapas de trabalho. Etapa que foi pós-Copa, de oportunidades, inclusive de atletas que estão aqui agora. Ouvi a entrevista que o técnico do Catar deu a vocês (jornalistas), respondendo em cima das indagações de vocês, e isso é fator de confiança", observou, citando palavras de elogio do técnico catari.
Depois da estreia contra a Bolívia, a Seleção ruma para Salvador, local da partida contra a Venezuela, na terça-feira, na Fonte Nova, e fecha a sua participação na fase de grupos encarando o Peru, no sábado, dia 22, mais uma vez em São Paulo, mas na Arena Corinthians.