Tite assume risco de demissão e vê Copa América como obrigação
Por Redação
02/11/2018 às 13:28
São Paulo, SP
"Na Copa, quando enfrentamos o México do Osorio, que é um time difícil de enfrentar, por que o alarga o time, afunda, provoca... Saímos jogando com pressão adiantada deles, demos 11 toques e fizemos um gol. É uma ideia que se acredita. Se fizer de forma diferente vou estar contra meus princípios", relembrou, em entrevista ao programa Redação SporTV, admitindo a possibilidade de demissão caso os resultados não apareçam.
"Tem necessidade (de resultado), mas tem antes a busca do desempenho. Vai ter goleiro saindo jogando, vai ter saída com sete, que é a saída sustentada, vai ter construção com bola chegando no Neymar pelo chão, não pelo alto. Se vier a ganhar, ótimo. Mas vai correr o risco de perder e ser demitido, sim", completou.
Ainda em referência à busca por resultados positivos e desempenhos satisfatórios, Tite reconheceu a obrigação da Amarelinha em vencer a Copa América, que, inclusive, será sediada no Brasil. A importância de um título, em casa, é enorme para a sequência do trabalho.
"Tem que ganhar. Tem que estar sempre assim. A seleção brasileira te exige isso. Não sou nenhum puritano, nem Poliana, para não saber que é preciso ter desempenho e resultado. Resultado antes de desempenho. Por que desempenho sempre vou ficar atento a ele, aumenta a possibilidade de vencer. Mas nós trouxemos essa carga, inclusive, pelo que fizemos antes. Mas a Seleção esteve abaixo da minha expectativa", apontou.
Na semana passada, o técnico divulgou a lista de 23 jogadores que constituirão o plantel da Seleção Brasileira nos dois amistosos que disputará em novembro. No dia 16, o Brasil encara o Uruguai, enquanto, no dia 20, o adversário será Camarões. Ambas as partidas serão realizadas em Londres, na Inglaterra.