E quando questionado sobre Neymar, o hoje preparador de goleiros da comissão técnica brasileira deixou claro que as dores no joelho esquerdo do craque não são tão preocupantes quanto algumas pessoas imaginam.
“Sempre acontece isso. Isso que mexe um pouco com esse ambiente do futebol. Machucou, vai voltar, não vai voltar... Isso faz parte do nosso trabalho. As notícias que eu tenho é que teve esse problema, mas que o exame não deu nada muito forte, deve estar voltando, está fazendo o tratamento, parte física. São coisas corriqueiras no futebol”, comentou, sem esconder sua esperança no camisa 10 para o torneio que se inicia em 14 de junho, no próprio Brasil.
“Neymar está se preparando ao máximo, se dedicando, teve esse problema, mas vejo ele todo dia fazendo tratamento, bem focado, querendo fazer bem. Vamos apostar bastante para que ele possa ser esse grande jogador”.
Mas e a faixa de capitão? Será que a perda da braçadeira, agora de Daniel Alves, abalou Neymar, mexeu com as estruturas da Seleção Brasileira? Taffarel, que teve Dunga como capitão em 1994, aborda o assunto até com certo desdém.
“Essa faixa de capitão é até obrigatório, né? Alguém tem que botar uma faixa”, disse, dando a entender que a faixa sequer seria necessária para o elenco.
“Depois o Tite vai ver, não sei se vai fazer rodízio, se não vai, não participo de todas as reuniões lá, fico fora desse negócio. Não tem essa de punição, nada. É uma coisa muito pequena dentro de tudo que a gente prepara”, concluiu.
Neymar não participou dos treinos no gramado nos dois últimos dias por causa de um desconforto no joelho esquerdo, oriundo de uma dividida com Thiago Silva, já nos minutos finais do trabalho de terça-feira. Nessa sexta, o treino será fechado à imprensa.
