“Quando a gente veste a camisa da seleção, temos responsabilidade, sentimos a pressão, e isso é natural. O torcedor quer que a seleção venha, faça uma excelente Copa e vença. As dificuldades são criadas aqui dentro, com os adversários, mas essa preparação que a gente tem e teve em 1994 é muito parecida. Tem que ter união, talento e foco. Então eu vejo muita semelhança entre 1994 e agora”, disse o ex-goleiro.
Na visão de Taffarel, a pressão de fora para dentro é um dos pontos semelhantes nos dois Mundiais. Com isso, o grupo fechado foi novamente destacado pelo preparador de goleiros.
“Eu lembro que em 1994 tinha muita pressão de fora, mas a gente não deixava entrar no grupo. A gente, aqui, também se fecha muito porque sabemos que é dentro de campo que temos que fazer o melhor”, completou.
Taffarel foi um dos destaques da Seleção Brasileira em 1994. Na disputa de pênaltis que decidiu o título na final contra a Itália, o goleiro defendeu a cobrança de Daniele Massaro.
Como jogador, Taffarel defendeu a seleção em 108 jogos, com 64 vitórias, 31 empates e somente 13 derrotas. Ele disputou as Copas de 1990, 1994 (campeão) e 1998, venceu um Pan-Americano (1987) e foi medalhista de prata nas Olimpíadas de Seul (1988).