''Nós teremos algumas mudanças iniciais para o jogo e vindas para o segundo tempo também. Com todas as informações e assistindo novamente o jogo contra a Argentina, eu gostaria que mantivéssemos a posse um pouco melhor, mas ao mesmo tempo eu as encorajei a desafiar as linhas. Defensivamente acho que estamos bem'', comentou a sueca.
A treinadora abordou também a reformulação pela qual a Seleção vem passando ultimamente. Pia acredita que a equipe tem avançado no aspecto físico, e a chegada de jogadoras jovens é fundamental para isso.
''Nós avançamos um pouco quando o assunto é preparo físico. Você não muda tudo em um dia só. Estamos trabalhando há dois anos, e acho que, aos poucos, deixaremos claro para as jogadoras que se elas querem vencer em nível internacional, elas precisam correr. Algumas delas já perceberam isso e terão nosso apoio. Acho que as jogadoras mais jovens podem entrar e mudar um pouco a atitude. Elas não tem a mesma experiência que as outras. Elas entram com pernas e olhos frescos, então espero que junto com as mais velhas, criaremos um time dinâmico'', disse.
Pia também aproveitou para analisar o posicionamento da camisa 10 Marta, que tem aparecido mais recuada nos jogos da Seleção. Para a treinadora, isto influência na forma de jogo do time todo.
''Tem algumas situações muito interessantes. Acho que todos vocês perceberam que ela (Marta) tem voltado um pouco, construindo de trás e isso significa que precisamos de jogadoras vindo de trás e desafiando as linhas, então ainda seremos dinâmicas. A chave será achar jogadoras que enfatizam as duas coisas. Manter a posse, mas também desafiar as linhas'', analisou.
Em bom humor, Pia, que apareceu em vídeo recentemente cantando a música ''Anunciação'' de Alceu Valença, falou sobre o amor que tem pela música brasileira. A sueca disse que tem tentado ''aprender as palavras''.
''Eu escutei as músicas no ônibus. Ou é a Marta com um tipo de música ou alguém com músicas mais modernas. É contagioso. Naquele ônibus, indo aos treinos, é a experiência com a música que tenho. Gosto do ritmo e quem sabe possamos trazê-lo ao campo. Eu gosto do ritmo quente e brasileiro. É difícil aprender as palavras, mas estou tentando'', contou.