Em meio à Copa, Tite completa dois anos à frente da Seleção Brasileira - Gazeta Esportiva
Em meio à Copa, Tite completa dois anos à frente da Seleção Brasileira

Em meio à Copa, Tite completa dois anos à frente da Seleção Brasileira

Gazeta Esportiva

Por Redação

20/06/2018 às 08:00

São Paulo, SP

Técnico tem 17 vitórias, quatro empates e uma derrota no comando do Brasil (foto: Pedro Martins/Mowa Press)


O dia 20 de junho é especial para Tite. Foi nesta data, há exatos dois anos, que o técnico substituiu Dunga no comando da Seleção Brasileira com a missão de resgatar a credibilidade perdida na humilhante derrota por 7 a 1 para a Alemanha, na Copa do Mundo de 2014. Naquela época, o objetivo era preparar um time competitivo para o Mundial da Rússia, que ele vivencia agora.

Campeão mundial pelo Corinthians em 2012, Tite acreditava que seria o sucessor de Felipão logo após o Mundial do Brasil. Por isso, ao deixar o clube do Parque São Jorge pela segunda vez, dedicou toda a temporada de 2014 aos estudos, excursionando pela Europa. Acabou preterido por Dunga, que resistiria no cargo até a eliminação precoce na Copa América Centenário, há dois anos.

De volta ao Corinthians em 2015, Tite foi novamente campeão brasileiro e tornou-se o favorito a assumir o Brasil quando Dunga foi demitido. Com a sua contratação confirmada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), teve a sua apresentação realizada na sede da entidade no mesmo dia do anúncio do acerto.



No primeiro pronunciamento à frente da Seleção Brasileira, Tite recorreu a algumas frases feitas que usa até hoje e fugiu de polêmicas como pôde. Esquivou-se sobre os problemas políticos (e policiais) que envolvem a CBF, abdicou de comandar o time olímpico (que seria campeão no Rio de Janeiro) e prometeu recorrer à ajuda de treinadores de clubes.

Em sua estreia, que disse encarar com “coragem”, Tite celebrou uma convincente vitória por 3 a 0 sobre o Equador, em Quito. A sua primeira escalação já era a base da Seleção Brasileira que atua na Rússia hoje. Tinha Alisson no gol, Miranda na zaga, Casemiro e Paulinho na contenção do meio-campo, Willian e Neymar nas pontas e Gabriel Jesus no comando do ataque. Já o lateral direito Daniel Alves só perdeu espaço por contusão, enquanto o zagueiro Marquinhos e o meia Renato Augusto, que estão no Mundial, acabaram preteridos por Thiago Silva e Philippe Coutinho no time titular.

Tite também não decepcionou nos jogos seguintes. O treinador chegou à Rússia com 17 vitórias, três empates e apenas uma derrota, para a rival Argentina, na bagagem. Ao todo, comemorou 17 gols e lamentou só cinco. O desempenho foi suficiente para tornar o Brasil um dos favoritos ao título mundial em 2018.




Após a primeira rodada do grupo E da Copa do Mundo, o otimismo de alguns brasileiros diminuiu. Tite aprovou a atuação do Brasil em “dois terços do jogo” no empate por 1 a 1 com a Suíça, na Arena Rostov, e tentou manter a calma para a sequência do torneio que poderá lhe assegurar uma longevidade muito além dos dois anos no comando da Seleção Brasileira.

Conteúdo Patrocinado