"No Brasil eu cheguei a fazer muitos testes, mas nunca tive oportunidade. Meu empresário optou de eu vir para a Europa. Graças a Deus as coisas aconteceram e estou muito feliz de ter me tornado o jogador que sou hoje", contou Wesley em entrevista coletiva concedida na última terça-feira.
Em sua primeira temporada no futebol inglês, o atacante de 22 anos soma quatro gols e uma assistências em 12 jogos com o time de Birmingham.
"Eu comecei a jogar bola muito jovem e fui para a Europa muito cedo, com 15, 16 anos. No Atlético de Madrid tive uma experiência muito boa. Também joguei na Eslováquia, onde pude jogar profissional. No Club Brugge também fiz muitas coisas boas e ganhei dois troféus individuais", relembrou.
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— Aston Villa (@AVFCOfficial) October 5, 2019
Com 1,91m de altura e 93kg, o camisa 9 é uma referência de área, que tenta, aliado com sua técnica, aproveitar suas características físicas para obter vantagem sobre os marcadores. "É de família (o físico). Meu pai, que perdi aos nove anos, também era grande e forte. Meus irmãos também são altos, fortes. É de família mesmo", explicou.
O mineiro também conta com outra particularidade física. "Minha perna esquerda é maior que a direita por três centímetros. Já tentei botar palmilha, mas meu corpo não adaptou. Mas creio que isso não muda em nada, se mudasse eu não estava aqui. É como o Garrincha... deu certo, né (risos)", brincou.
Como quase todo jovem atacante brasileiro, sua maior inspiração tem nome e apelido: Ronaldo Fenômeno. "Me espelho muito no Ronaldo Fenômeno. Antes dos jogos sempre vejo no Youtube os vídeos de jogadas dele, para tentar assimilar e fazer o que ele fazia antes", contou Wesley.
A Seleção entra em campo no próximo sábado, às 14h (Brasília), contra a Argentina, em Riade, na Arábia Saudita. Na terça-feira, o compromisso é contra a Coreia do Sul, às 10h (Brasília), em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.
