"Quem ficar preso, vai sucumbir", diz presidente do Bragantino após fusão - Gazeta Esportiva
"Quem ficar preso, vai sucumbir", diz presidente do Bragantino após fusão

"Quem ficar preso, vai sucumbir", diz presidente do Bragantino após fusão

Gazeta Esportiva

Por Redação

24/04/2019 às 18:35 • Atualizado: 24/04/2019 às 18:38

São Paulo, SP

Antes da fusão, o Red Bull conquistou o Troféu do Interior (Foto: Reprodução/Twitter)


Na última terça-feira, o Red Bull e o Bragantino anunciaram a parceria que resultou na criação do Red Bull Bragantino, equipe que disputará o Campeonato Brasileiro da Série B já nesta temporada. Na coletiva de apresentação da parceria, Marquinhos Chedid, presidente do Massa Bruta, foi convicto ao falar do futuro do futebol brasileiro.

"Muitas pessoas me perguntam por que eu fiz a parceria. Nós precisamos mudar o futebol brasileiro, porque da forma como está indo, os clubes pequenos do interior do Brasil e São Paulo vão sucumbir", afirmou o filho de Nabi Abi Chedid, relembrando a trajetória do pai na gestão do Bragantino para elucidar a necessidade da mudança.

"Meu pai sempre foi um cara de vanguarda. Desde quando ele esteve na CBF, sempre teve visão. O futebol mudava, e meu pai mudava junto. Temos que se adaptar. O mundo está cada vez mais globalizado, dependendo muito do celular e das redes sociais, as informações vêm e vão rápido, e os clubes precisam se modernizar. Tem que respeitar a tradição sempre, mas quem ficar preso no tempo vai sucumbir. Meu pai faria muito mais do que eu estou fazendo", completou Marquinhos.



Por fim, o presidente do Bragantino relembrou os áureos tempos do futebol do interior paulista, que fazia frente aos grandes até em âmbito nacional, e afirmou que a parceria trará um respiro financeiro ao clube. "Vocês sabem como o futebol do interior de São Paulo já foi forte, e quantos clubes deixaram de existir nos últimos anos. Então, esse modelo que existe hoje no futebol brasileiro tem que ser mudado, e estamos na vanguarda disso", comentou.

"Nós entendemos que o modelo que estamos implantando junto com a Red Bull vai fazer um futebol fortalecido, com investimento sério. Não vai ter clube endividado, clube não pagando imposto, clube repassando dívida para frente. O futebol brasileiro tem que ser mudado", finalizou.

 

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