“O jogador de futebol pode viver seis meses, um ano, sem receber. Não está em desespero como alguém que vive com crianças, que tem que sair de sua casa às 6h e volta às 7h da noite para dar o que comer para toda a família. Não somos exemplo neste caso, sim em outras coisas”, comentou, em entrevista concedida ao canal América TV.
Apesar de registrar menos casos da doença em comparação com o Brasil, a Argentina pune de maneira mais severa os que não respeitam a quarentena – como, por exemplo, prendendo o cidadão.
“Temos que estar e ajudar, estar nas salas de jantar. Para nós, é fácil falar da nossa casa, sabendo que tenho comida para meus filhos. Mas as pessoas desesperadas, que não podem se mover e que se saírem de casa são presas, isso é preocupante”, insistiu, acrescentando sobre sua opinião a respeito das medidas tomadas pelo governo da Argentina.
“O Estado está fazendo as coisas certas para essas pessoas. Temos que estar onde possamos estar com as pessoas necessitadas”, finalizou.