Messi reconheceu que tinha o desejo de sair, mas preferiu evitar um imbróglio judicial: “Nunca iria a tribunal contra o Barça porque é o clube que amo, que me deu tudo desde que cheguei".
A decisão do atacante causou uma reviravolta no mercado da bola. No final de agosto, Messi avisou o Barça que gostaria de mudar de ares, o que despertou o interesse de outros grandes times da Europa.
A opção do jogador de se despedir do Camp Nou se dava pela insatisfação pela forma como o clube vem sendo administrado. O estopim foi a goleada por 8 a 2 sofrida contra o Bayern de Munique na semifinal da Liga dos Campeões.
No entanto, uma transferência poderia gerar uma briga judicial entre clube e jogador. O contrato do argentino previa a possibilidade de rescisão sem multa no fim da temporada, que a principio seria no mês de junho. Com a pandemia do novo coronavírus, as competições foram adiadas, encerrando apenas em agosto.
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— FC Barcelona (@FCBarcelona) August 8, 2020
O Barcelona entendia que o período para a rescisão sem multa havia passado, e exigia 700 milhões de euros (cerca de R$ 4 bilhões) em caso de transferência. Já os representantes do jogador apontaram que Messi poderia sair de graça, apesar do encerramento da temporada não ocorrer na data prevista.
"Agora vou continuar no clube porque o presidente me disse que a única maneira de sair era pagando a cláusula de € 700 milhões, e que isso é impossível", explicou Messi.
A resolução do caso ocorreu sem que fosse necessária a briga judicial. Agora, Messi vai participar de um momento de reconstrução do Barcelona. Afinal, diversas mudanças têm ocorrido na parte administrativa, comissão técnica e elenco.
Formado nas categorias de base do Barcelona, Lionel Messi passou a atuar no profissional em 2004 e se tornou um dos principais nomes da história da equipe catalã, somando um total de 34 títulos.
