Galo não acerta o gol, deixa o goleiro como torcedor privilegiado e Roger explica derrota - Gazeta Esportiva
Galo não acerta o gol, deixa o goleiro como torcedor privilegiado e Roger explica derrota

Galo não acerta o gol, deixa o goleiro como torcedor privilegiado e Roger explica derrota

Gazeta Esportiva

Por do correspondente Marcellus Madureira

06/07/2017 às 13:13

Belo Horizonte, MG

Fred pouco fez pelo Atlético na derrota para o Wilstermann (foto: Bruno Cantini / Atlético)


O Galo não apresentou riscos ao Jorge Wilstermann, na derrota por 1 a 0, na noite dessa quarta-feira, pela partida de ida das oitavas de final da Copa Libertadores.

O máximo de risco contra a meta boliviana foi uma bola na trave, depois dos 30 minutos do segundo tempo, lance protagonizado por Rafael Moura - que saiu do banco de reservas para oxigenar o morto ataque que contava com a dupla de ex-selecionáveis, Fred e Robinho. No fim das contas, se o goleiro Raul Olivares não estivesse em campo, nada de ruim poderia acontecer ao Wilstermann, pois, o arqueiro só foi fundamental para bater tiros de meta, algo que zagueiros também podem fazer.

A explicação dada pelo comandante técnico central do Atlético, Roger Machado, é que o Galo fugiu as suas características. Talvez não tenha sido bem assim, considerando números do Campeonato Brasileiro. Na competição nacional, o Atlético é um dos times que menos finaliza, ficando atrás, inclusive, de clubes que estão na zona de rebaixamento.

"O gramado era grande, embora bem tratado, mas irregular. A gente fugiu de nossas característica. Nossos atacantes estavam muito longe de quem estava com a bola. Tem que dar passe de 30 a 40 metros é muito mais difícil que dar passe de 15 a 20 metros em aproximação. É difícil corrigir isso com o adversário em vantagem", salientou o treinador.

Roger reconhece que a equipe teve uma leve melhora na etapa complementar, mas ainda assim considerou pouco para a capacidade de seu grupo.

"Chegamos mais no segundo tempo. Nosso erro fundamental para sair do primeiro tempo em desvantagem foi que passamos a usar o mesmo expediente: usar primeira e segunda bola. O adversário construiu o gol em uma jogada de infiltração, pela linha de fundo. No segundo tempo, com as mudanças, tivemos mais a bola, entramos no campo deles, conseguimos a bola na trave com o Rafael Moura, mas foi pouco. Nossa produção foi pouca. Pelo equívoco de igualar o jogo em bolas aéreas. A gente não estava feliz e nem próximo para fazer esse tipo de jogo", finalizou.

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