Não foi fácil. O Atlético-MG estreou nesta quarta-feira, na Libertadores, e, após sofrer um gol no começo da partida, teve que buscar a virada e ainda segurar uma forte pressão do Melgar para garantir uma vitória por 2 a 1, em partida realizada no estádio Monumental, em Arequipa, no Peru.
Para assegurar os três pontos, os jogadores atleticanos tiveram que se desdobrar, principalmente no segundo tempo, quando vários atletas acabaram tendo câimbras. Um dele foi o volante Rafael Carioca, autor do primeiro gol do Galo, que sentiu bastante a altitude da cidade Arequipa, situada a 2.923m acima do nível do mar
“Na altitude, você caminha um pouco e se sente um pouco cansado. Não estamos acostumados a isso, mas eles sim. Eu particularmente já estava no meu limite, mas a equipe foi forte foi valente, porque o Melgar trocava passes, só que não criava chances. Isso é fruto de um trabalho, então, toda a equipe está de parabéns”, colocou o camisa 5, substituído no final da partida.
“Já não estava mais enxergando. Acho que na altitude fata um pouco mais de oxigênio. Nos últimos 20 minutos não estava enxergando muito. Mas foi só a câimbra, fui esticar a perna no passe do Lucas Cândido e deu câimbra nas duas panturrilhas”, completou.
Segundo Rafael Carioca, as condições adversas sofridas pela equipe atleticana, em Arequipa, só valorizam a vitória do Atlético-MG em uma estreia bastante complicada pela Copa Libertadores.
“Estrear fora de casa, na altitude, poucas equipes conseguem vencer na estreia. Então aquele frio na barriga passou. Temos um jogo no domingo, pelo Mineiro, para depois jogar em casa diante da nossa torcida. É manter os pés no chão para a gente conseguir mais três pontos”, destacou.
O Atlético-MG volta a entrar em campo pela Libertadores no dia 24 de fevereiro (quarta-feira), quando recebe o Colo-Colo, às 21h45 (de Brasília), no Independência. Antes disso, o Galo joga pelo Campeonato Mineiro contra o Boa Esporte, no próximo domingo, às 17h, também no Horto.
