Apresentado, Micale reconhece a missão e fala em convocação do Atlético - Gazeta Esportiva
Apresentado, Micale reconhece a missão e fala em convocação do Atlético

Apresentado, Micale reconhece a missão e fala em convocação do Atlético

Gazeta Esportiva

Por Marcellus Madureira

24/07/2017 às 20:19

Belo Horizonte, MG

Micale está preparado para o novo desafio (Foto: Bruno Cantini/Atlético)


O último grande trabalho do técnico Rogério Micale foi a Seleção Brasileira Sub-20 e 23, grupo que conquistou a inédita medalha de ouro para o Brasil. Diante disso, a palavra "convocação" é bastante frequente no dicionário do treinador. Segundo o novo comandante atleticano, o Galo não o convidou, mas o convocou.

"Depois do ciclo olímpico, acabei tentando me aperfeiçoar mais no futebol, estudar mais, algumas escolas que ainda quero aprender mais. Um outro idioma (chinês) que é importante, a China mudou totalmente a forma de ver o futebol, não estão contratando mais. Muito poucos jogadores saíram. Se você pagar 10 milhões de euros no jogador, precisa pagar 10 milhões ao Governo. O foco deles mudou. Tive uma reunião com vários treinadores da China, até peço desculpas, foi adiado, sei que isso vai chegar lá. Me comprometi a voltar um dia, quando tiver uma folga. Abri esse mercado não só pra mim, mas pra todos os treinadores brasileiros. Meu tempo estava voltado pra esse tipo de coisa. Conversei com dois clubes diretamente, mas não foi o momento, e agora o Atlético. É uma convocação, não um convite. Me sinto realizado, espero contribuir e alcançar os objetivos que temos pra esse ano ainda", salientou.

O Presidente do clube, Daniel Nepomuceno, inclusive explicou como foi a "convocação" de Micale. O treinador, no dia seguinte a demissão de Roger Machado, recebeu o telefonema e assustou com o chamado atleticano.

Pressão ao assumir o Galo

Além da palavra convocação, que Micale se acostumou sendo treinador da Seleção de base, a pressão também caminha ao lado do comandante. Pelo momento atleticano, com crise no Campeonato Brasileiro e diante de várias decisões, o novo técnico alvinegro espera se sair bem e usa como trunfo o fato de já conhecer a Cidade do Galo.

"Um prazer enorme voltar para a minha casa, me sinto em casa aqui. Falei com os funcionários sobre como é bom a gente poder chegar no lugar e conhecer as pessoas, vocês da imprensa. Sinto muito à vontade, tranquilo. Sei da pressão que é, sei o peso de vestir a camisa do Atlético, um time muito grande. A expectativa melhor possível. Acompanho o futebol mineiro, fui para o Rio, mas sempre acompanhando, até porque tenho uma torcedora em casa que cobra muito, sempre vendo. Vi o momento, mas vejo assim: com muito otimismo. Olho um clube que está a cinco jogos de ser campeão brasileiro, vejo um clube que esta a sete jogos de levantar um título internacional importante e ainda tem um caminho longo no brasileiro, com condição de recuperar. Vejo com muito otimismo", finalizou.

Conteúdo Patrocinado