O uruguaio Diego Godín anunciou nesta terça-feira que não renovará seu contrato com o Atlético de Madrid, clube que defende desde 2010. O jogador fez a declaração em uma coletiva de imprensa nesta manhã, na qual estavam presentes Enrique Cerezo, presidente, membros do conselho administrativo, o treinador Diego Simeone, seus pais e alguns companheiros, como Griezmann, Koke, Filipe e outros. As partes não chegaram a um acordo em relação ao novo vínculo.
"Estou mais nervoso do que em um jogo. Serei mais um torcedor por todo o respeito e carinho que todos me deram nesses anos. Para mim, o Atlético é muito mais que um clube, é uma família, uma forma de viver. Foi minha casa e sempre é difícil nos despedirmos de casa. Quero agradecer por todos os momentos bonitos que vivemos aqui e que recordarei para sempre", disse emocionado na sala de imprensa do Wanda Metropolitano.
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— Atlético de Madrid (@Atleti) 7 de maio de 2019
Ele continuou. "Eu nunca imaginei que esse momento chegaria e não estou preparado. Cresci como jogador e como pessoa, eu cresci com os melhores valores e eles são os que eu tentei transmitir dentro e fora da quadra, humildade, trabalho e respeito, ao rival, à profissão, a este maravilhoso esporte".
Com as cores do Atleti, o capitão Godín é o jogador não espanhol com mais jogos na história do clube (387) e ajudou na conquista de duas edições da Liga Europa, três supertaças europeias, um Campeonato Espanhol, uma Taça do Rei e uma supertaça da Espanha. O presidente do clube, Enrique Cerezo, classificou Godín como "jogador extraordinário" e "que deu tudo pela camisa colchonera".
De acordo com o presidente, aliás, Godín receberá uma homenagem na próxima partida do Atlético de Madrid, que será no domingo, diante do Sevilla, no Wanda Metropolitano. Após anunciar sua saída, Godín, atualmente com 33 anos, não afirmou se aposentará ou irá para outro clube.
