O resultado deixa o Atlético de Madrid na quarta colocação, com 34 pontos em 18 jogos. O Sevilla tem dois pontos a mais e um jogo a menos, enquanto o Barcelona soma 38 pontos em 18 jogos e o líder Real Madrid segue tranquilo na ponta da tabela, com 40 pontos em apenas 16 jogos.
O confronto deste sábado começou com os associados mais antigos do Atlético entrando em campo de mãos dadas com os jogadores da equipe. O telão também fez sua parte ao lembrar da meia década de convivência com o estádio Vicente Calderón. E a partir do pontapé inicial, o time de vermelho, branco e azul partiu em busca do gol para confirmar seu favoritismo em cima de um rival frágil, que ocupa apenas o meio da tabela, sem grandes pretensões.
E logo aos oito minutos o alívio já veio com o gol de Gaitán, que se atirou na bola com um carrinho para aproveitar desvio da zaga depois de linda clareada do francês Griezmann no início da jogada. A impressão era de que os companheiros do brasileiro Filipe Luis iniciavam ali o desenho de uma goleada. Mas, não foi bem assim.
Aos poucos, com a falta de força do Betis evidente, os jogadores do Atlético se acomodaram no jogo e passaram a adotar um ritmo mais lento, conservador, sem tanta intensidade e no tocada de achar que poderia marcar o segundo gol quando bem entendesse.
Na parte final do confronto, o Betis até se animou com um eventual empate, mas, apesar dos três atacantes em campo, o goleiro Moyà sequer foi incomodado. Do outro lado, Fernando Torres também não conseguia levar perigo e acabou substituído aos 24 minutos. O espanhol carrega um jejum de gols desde setembro e claramente se mostrou irritado com a situação. Como é ídolo do clube, novamente recebeu o afago dos fãs com muitos aplausos.
Desta forma, os 46.043 torcedores presentes voltaram para casa não tão felizes pelo futebol mostrado em campo, mas satisfeitos com mais três pontos conquistados pelo Atlético de Madrid no Campeonato Espanhol.