O Atlético-PR deu esperanças ao seu torcedor com a classificação às quartas de final da Copa Sul-Americana. Mas, nesta quarta-feira, sofreu dois gols do Sportivo Luqueño, no Paraguai, e foi eliminado, deixando um melancólico fim de Campeonato Brasileiro como última preocupação do time na temporada. Para o técnico Cristóvão Borges, a queda no torneio continental foi causada por atuação “abaixo do normal” da equipe.
“Ser eliminado dessa maneira foi realmente muito triste para nós. Este foi o jogo menos complicado que nós jogamos na competição. O jogo de ida, em Curitiba, foi bem mais difícil que esse, mesmo levando dois gols. A equipe jogou abaixo nesta partida, principalmente no primeiro tempo, abaixo do que vínhamos jogando. Se nosso primeiro tempo fosse um pouco melhor, teríamos nos classificado”, avaliou o treinador.
De fato, os dois gols da equipe paraguaia foram marcados na etapa inicial, nas duas finalizações em direção à meta que os donos da casa dispararam. Após o intervalo, o Furacão melhorou na partida e terminou com 69% de posse de bola no total, mas não conseguiu balançar as redes e amargou a eliminação.
Uma vez fora da competição continental, o Atlético precisa voltar suas atenções ao Campeonato Brasileiro para encerrar a temporada com dignidade. Com 42 pontos, nove acima do 17º colocado Coritiba, o Furacão corre pouquíssimo risco de rebaixamento, mas não pode jogar a toalha na liga nacional.
“Nossa caminhada ainda é longa. Temos muitos pontos a disputar, jogos a fazer. Temos de seguir e buscar nossos objetivos. Temos que ganhar esta partida de domingo, que será muito difícil. A Chapecoense está com um time arrumado”, finalizou Cristóvão Borges, citando o adversário deste sábado, na Arena Condá. Assim como o Atlético, a Chape também caiu nas quartas de final da Sul-Americana, mas para o poderoso River Plate, atual campeão da Libertadores que também busca o bi do torneio que agora não tem mais brasileiros na disputa.
