Messi se tranquiliza: "Filosofia de Martino é semelhante à do Barcelona" - Gazeta Esportiva
Messi se tranquiliza: "Filosofia de Martino é semelhante à do Barcelona"

Messi se tranquiliza: "Filosofia de Martino é semelhante à do Barcelona"

Gazeta Esportiva

Por Redação

27/03/2016 às 18:53 • Atualizado: 15/12/2016 às 16:35

São Paulo, SP

Messi se sente mais à vontade na seleção comandada por Tata Martino (Foto:Reprodução/twitter)
Messi se sente mais à vontade na seleção comandada por Tata Martino (Foto:Reprodução/twitter)


Muito se comenta sobre Lionel Messi não desempenhar, na seleção argentina, o mesmo papel que cumpre no Barcelona. Apesar de vestir a camisa 10, e ter responsabilidade equivalente com as duas camisas, o jogador tem aproveitamentos distintos ao desempenhar as funções. A diferença, no entanto, vem sendo minimizada.

Isso tudo graças a Tata Martino, treinador que trabalhou com Messi entre 2012 e 2013, e que, segundo o camisa 10, carrega muito da filosofia de jogo azul-grená, fazendo com que tenha liberdade semelhante a que desfruta no Barcelona para atuar na seleção nacional.

“Minha maneira de jogar não muda, mas dependendo do treinador ou da partida posso jogar em outra posição como aconteceu no Mundial passado. Hoje em dia gosto de estar com Tata, que trabalhou no Barcelona e tem a mesma filosofia de jogo, assim, sigo jogando na mesma posição e da mesma maneira”, falou, aproveitando para se referir aos pedidos de Sabella.

O antigo técnico da seleção argentina, que comandou o grupo no Mundial do Brasil, destinava Messi a cumprir uma função distinta, partindo do meio-campo em direção ao ataque. No Barcelona, no entanto, Messi não é um carregador de bolas do meio-campo, e sim um integrante do trio de ataque, como vem sendo colocado por Martino.

Ainda em busca de seu primeiro título com a seleção argentina, após três vices – nas Copas Américas de 2007 e 2015, e na Copa do Mundo de 2014 -, Messi confessa que a falta de entrosamento é um grande obstáculo para o time. Os treinos recentes mostraram que o camisa 10 deverá formar o ataque com Dí Maria e Higuaín para atuar contra a Bolívia.

“É uma coisa diferente. Você está acostumado a jogar com companheiros que você vê todo dia, e depois da seleção você se junta com atletas que vê pouco, treina pouco e tem outro costume em seu clube. Por isso temos que fazer as coisas que o técnico pede”, comentou, atribuindo total confiança ao projeto de Tata Martino.

Com algumas baixas para esta rodada das Eliminatórias, Martino vem testando modificações antes de encarar a Bolívia. Neste domingo, na atividade em Ezeiza, Higuain tomou o lugar de Sergio Aguero no ataque e Pinola, zagueiro do Rosario Central, ocupou o lugar de Garay na zaga, fazendo dupla com Demichelis.

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