Mascherano rechaça rótulo de fracassado e comemora volta de Messi - Gazeta Esportiva
Mascherano rechaça rótulo de fracassado e comemora volta de Messi

Mascherano rechaça rótulo de fracassado e comemora volta de Messi

Gazeta Esportiva

Por Redação

31/08/2016 às 13:22 • Atualizado: 15/12/2016 às 16:31

São Paulo, SP

Mascherano entrará em campo com a seleção da Argentina nesta quinta-feira, contra o Uruguai, pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Coap do Mundo de 2018 (Foto: Juan Mabromata/AFP)
Mascherano entrará em campo com a seleção da Argentina nesta quinta-feira, contra o Uruguai, pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Coap do Mundo de 2018 (Foto: Juan Mabromata/AFP)


Um dos pilares da seleção argentina, Javier Mascherano pregou ânimo para enfrentar a fase conturbada pela qual passa seu time nacional. Assim como o astro Lionel Messi, o jogador considerou a possibilidade de se aposentar da alviceleste, mas afirmou que está pronto para seguir em frente e deixar as frustrações para trás.

Após sofrer a terceira derrota consecutiva em finais – na Copa do Mundo de 2014, contra a Alemanha, na Copa América de 2015 e na Copa América Centenário, neste ano, ambas contra o Chile –, a Argentina se viu em meio a uma profunda crise, agravada com as declarações de alguns atletas peças-chave do elenco de que iriam deixar a equipe. Mascherano foi um deles, mas voltou atrás, assim como Messi, depois de conversar com o novo técnico, Edgardo Bauza.

“Não é o momento de jogar a toalha, de deixar a seleção. Não pudemos coroar os últimos anos. Precisamos levantar, respirar fundo, dar as caras e seguir adiante com a cabeça erguida. Perdi muitas vezes, mas não me sinto nem um perdedor, nem um fracassado”, disse Mascherano. Convocado para os próximos compromissos da Argentina, o jogador deverá entrar em campo nesta quinta-feira, contra o Uruguai, às 20h30 (de Brasília) pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo da Rússia.



O volante ainda admitiu ter ficado aliviado com a volta do camisa 10 à seleção. “Leo tomou a decisão correta. Eu não sabia o que ele iria decidir, mas seria um pecado se deixasse de jogar com a camisa que tanto gosta por causa do que as pessoas dirão. Se seu amigo, seu capitão, o melhor jogador, diz que não vem mais para a seleção, te faz pensar: o que estou fazendo aqui? A mesma identificação que as pessoas têm com Messi, nós também temos”, completou.

Quando questionado a respeito de seu futuro, o argentino indicou que pensa em continuar trabalhando com futebol, pisando na grama, porém, fora das quatro linhas. “Não me imagino como dirigente, dentro de um escritório, mas sim como treinador. Gosto mais do que é selvagem”, finalizou.

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