"Tanto (seu assistente Pablo) Aimar quanto eu não poderemos fazer parte da delegação. Pablo está em sua casa há vários dias por ser um contato próximo. Completei o isolamento há vários dias, mas continuo dando (resultado) positivo e, para entrar no Chile, você precisa de um negativo", disse Scaloni.
#SelecciónMayor Hasta ahí la palabra del entrenador Lionel Scaloni 🇦🇷, en la previa del choque ante Chile. pic.twitter.com/DNyP8EYx0j
— Selección Argentina 🇦🇷 (@Argentina) January 26, 2022
A Argentina, classificada junto com o Brasil para o Catar 2022, já havia perdido para esta rodada dupla das Eliminatórias seu capitão e artilheiro, Lionel Messi, que também contraiu a covid-19 em sua última visita ao país, em dezembro, e só voltou a jogar no domingo, com o PSG.
"Felizmente, estamos classificados", disse Scaloni. "Espero que, em Calama, sejamos um time bem armado contra um adversário muito difícil. Que os jogadores que vão entrar em campo continuem mostrando que estão à altura", completou.
Contra o Chile, Scaloni e Aimar serão substituídos no comando por Walter Samuel e Roberto Ayala, integrantes da comissão técnica da equipe campeã da Copa América 2021, anunciou o técnico.
A covid-19 também deixou fora os atacantes Alexis Mac Allister, que testou positivo, e seu companheiro de quarto na concentração, Emiliano Buendía. "Um dos dois ia jogar", lamentou o técnico.
"Eu tenho a equipe, mas eles não puderam confirmar quem vai jogar por causa de tudo o que está acontecendo com a questão da covid. Certamente, não haverá contratempos, mas temos que esperar e ser cautelosos", acrescentou Scaloni.
Desde o início do ano, a Argentina enfrenta uma terceira onda de covid-19, com média de mais de 100 mil casos e quase 300 mortes diárias. No total, mais de 8 milhões de infecções e 120.000 mortes foram registradas. 76% da população tem o esquema completo de duas doses da vacina.
A Argentina fará o segundo jogo desta rodada dupla das Eliminatórias Sul-americanas contra a Colômbia, na terça-feira, na cidade de Córdoba.