A preparação para o torneio, que começa neste domingo, foi tomada pela preocupação em respeito aos direitos dos trabalhadores, das mulheres e da comunidade LGBTQIA+ no emirado.
Manuel Neuer, goleiro e capitão da equipe alemã, juntamente com capitães de outras seleções europeias, se comprometeu a utilizar a braçadeira "One Love", que celebra a diversidade e inclusão.
O gesto "não é político, tem um valor de compromisso a favor dos direitos humanos. Não descartamos realizar outras ações", disse Neuendorf em resposta às declarações da Fifa sobre o assunto, acrescentando que é necessário "enviar uma mensagem forte". "Dizer que não deveríamos nos concentrar nos direitos humanos durante a Copa do Mundo realmente me irritou", reforçou.
A entidade máxima do futebol, através de um pronunciamento do presidente Gianni Infantino, sugeriu que as 32 seleções participantes "se concentrem no futebol" e pediu às equipes que não "dessem mais lições de moral". Recentemente, a Fifa proibiu a seleção da Dinamarca de treinar com camisas em apoio aos direitos humanos.
Neuendorf reiterou que a DFB não apoia a candidatura do dirigente à reeleição na presidência da entidade, em votação que acontece em março de 2023. No cargo desde 2016, o dirigente é o único candidato ao posto.
A Alemanha, tetracampeã em Copas do Mundo, faz sua estreia no torneio nesta quarta-feira contra a seleção do Japão.