Evento-teste de rúgbi em cadeira de rodas rende elogios de atletas - Gazeta Esportiva
Evento-teste de rúgbi em cadeira de rodas rende elogios de atletas

Evento-teste de rúgbi em cadeira de rodas rende elogios de atletas

Gazeta Esportiva

Por Redação

29/02/2016 às 15:25

São Paulo, SP

A Seleção Brasileira de Rúgbi ficou com a última colocação no evento-teste (Foto: Miriam Jeske/Heusi Action/Brasil2016.gov.br)
A Seleção Brasileira de Rúgbi ficou com a última colocação no evento-teste da categoria (Foto: Miriam Jeske/Heusi Action/Brasil2016.gov.br)


Neste fim de semana, mais um evento-teste foi realizado no Parque Olímpico da Barra da Tijuca. Desta vez, a modalidade escolhida foi o Rúgbi em cadeira de rodas. Apesar do Brasil ter terminado na última colocação, atrás das outras três seleções participantes, o saldo do evento foi positivo.

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Além dos anfitriões, Austrália, Canadá e Reino Unido participaram da competição, sendo que a equipe europeia foi a grande campeã. O britânico Jim Roberts, artilheiro da competição, exaltou a melhora da Seleção Brasileira de Rúgbi e mostrou-se muito satisfeito com o evento-teste.

“Tudo foi perfeito, todos ajudaram bastante, e a cidade é absolutamente linda. O estádio é fantástico e mal posso esperar para ver esse lugar lotado durante os Jogos. O Brasil melhorou muito desde que jogamos pela última vez, acho que faz dois anos. Eles evoluíram bastante”, afirmou Jim.

Quem também ficou satisfeito com o primeiro contato com o local onde serão realizados os Jogos Paralímpicos foi Lucas Junqueira. O atleta ressaltou a possibilidade de atuar ao lado da torcida e elogiou a Arena Carioca 1,sede do torneio.

“Está tudo nos conformes, tudo bacana. O ginásio e o Parque Olímpico estão bem acessíveis. É um orgulho jogar dentro de casa, ter uma torcida dessa empurrando a gente. Foi uma oportunidade muito diferente que nós pudemos experimentar. Houve momentos em que a gente estava brigando para tentar fazer um ponto ou bloquear e a torcida empurrando foi algo muito significativo para mim", declarou o brasileiro.

Na parte da organização, o coordenador de acessibilidade do Comitê Rio 2016, Augusto Fernandes, reconheceu pontos que precisam de maior cuidado, visto que a estrutura será utilizada anteriormente nas Olimpíadas. Porém, o dirigente está confiante.

"A gente tem algumas melhorias a serem feitas, principalmente a sinalização, que não é a mesma que será usada nos Jogos. A gente tem observado que isso traz falhas de comunicação, então precisamos ajustar para a informação correta seja transmitida da melhor maneira possível. Posso adiantar que foi um sucesso e que o pessoal gostou bastante", ressaltou Fernandes.

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