Comitê Organizador das Paralimpíadas é acusado de calote pelo IPC
Por Redação
13/12/2016 às 16:34
São Paulo, SP
Estima-se que o rombo nos cofres do IPC foi de 3,7 milhões de euros, o equivalente a 13 milhões de reais na cotação atual. Esse dinheiro teria sido emprestado pelo comitê organizador para subsidiar as viagens de países de menor porte ao Brasil para a disputa dos Jogos, em setembro, e deveria ter sido pago há duas semanas. O IPC estuda entrar com uma ação contra o comitê do Rio 2016.
A entidade teve de cobrir as despesas com um fundo emergencial. Ainda segundo a BBC, os organizadores dos Jogos tinham uma outra dívida em relação ao IPC, que diz respeito aos custos dos atletas e funcionários e já foi paga.
“Estamos muito desapontados com o fato de que a segunda parcela dos subsídios de viagem não tenha sido paga pelo Rio 2016 como foi a primeira, e estamos urgentemente buscando uma solução para todas as partes envolvidas”, falou o porta-voz do IPC, Craig Spence.
O Comitê Paralímpico Internacional enviou uma carta ao prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, pedindo sua intervenção no caso. O peemedebista cedeu, em agosto, um adicional de R$ 150 milhões para cobrir os custos com as Paralimpíadas, além de uma outra verba de patrocínio. A postura de Paes lhe rendeu o título de Personalidade Paralímpica do ano no Prêmio Brasil Paralímpico por sua “contribuição e apoio ao esporte paralímpico”.