Filho de ex-presidente da World Athletics é condenado a cinco anos de prisão na França - Gazeta Esportiva
Filho de ex-presidente da World Athletics é condenado a cinco anos de prisão na França

Filho de ex-presidente da World Athletics é condenado a cinco anos de prisão na França

Gazeta Esportiva

Por AFP

09/03/2023 às 19:04

São Paulo, SP

Papa Massata Diack, filho do ex-presidente da World Athletics, Lamine Diack, foi condenado nesta quinta-feira, na França, a cinco anos de prisão por corrupção, em um caso vinculado ao escândalo de doping na Rússia, em 2011.

O tribunal de apelação de Paris confirmou a pena aplicada em primeira instância, mas reduziu pela metade a multa, a um total de R$ 2,7 milhões.

O acusado, que vive no Senegal, de onde afirma que não pode sair por estar sob tutela judicial, sempre defendeu sua inocência.

Filho de ex-presidente da World Athletics é condenado a 5 anos de prisão na França
Papa Massata Diack em entrevista coletiva, em setembro de 2020. (Foto: Seyllou/AFP)


Como responsável de marketing da Federação Internacional de Atletismo (IAAF, rebatizada como World Athletics), entretanto, ele foi considerado culpado, junto a seu pai, em primeira instância em setembro de 2020.

Para os juízes, ambos instauraram um sistema de corrupção para atrasar o processo de suspensão de atletas russos suspeitos de doping, o que possibilitou a participação de alguns deles nos Jogos Olímpicos de Londres 2012.

Em troca, os patrocinadores russos renovaram seus contratos com a IAAF antes do Mundial de Atletismo de 2013, em Moscou.

Papa Massata Diack também é acusado de desviar R$ 81 milhões através de comissões consideradas "exorbitantes" em contratos de patrocínio e direitos de televisão.

O tribunal de apelação condenou Habib Cissé, conselheiro de Lamine Diack em direito mercantil, a três anos de prisão com suspensão de pena.

Em primeira instância, seis pessoas foram condenadas pelo caso, entre elas o ex-presidente da IAAF, a quatro anos de prisão, dos quais dois eram obrigatórios.

Lamine Diack faleceu em 2021, assim como o ex-chefe antidoping da federação internacional, o francês Gabriel Dollé.

Outras duas pessoas não recorreram da condenação: o ex-presidente da Federação Russa de Atletismo, Valentin Balakhnichev, e o ex-treinador Alexei Melnikov.

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