"No interesse dos atletas e da comunidade do boxe", as classificações e provas olímpicas "não serão realizadas sob a autoridade da IBA", disse Kit McConnell, diretor de esportes do COI.
A organização olímpica continua "muito preocupada", como há três anos, "com a governança, o sistema de arbitragem e as finanças" da instância não governamental do boxe, explicou McConnell.
A recente reeleição do presidente da IBA, o russo Umar Kremlev, foi contestada pelo Tribunal Arbitral do Esporte, e o COI está ainda mais preocupado com a "dependência financeira" da federação em relação à gigante russa de gás Gazprom.
Problema antigo
Em maio de 2019, a IBA (então chamada AIBA) se tornou a primeira federação internacional impedida de organizar seu próprio esporte nas Olimpíadas de Tóquio.
A preparação das competições foi confiada a um grupo de trabalho presidido pelo japonês Morinari Watanabe, membro do COI e presidente da Federação Internacional de Ginástica.
Esse comitê "garantiu condições de competição justas e equitativas", afirma o COI, enquanto vários torneios olímpicos de boxe foram marcados no passado por suspeitas de corrupção de juízes e árbitros, desde os Jogos de 2004, em Atenas, até os do Rio de Janeiro, em 2016.
Embora o boxe esteja garantido na programação de Paris-2024, sua presença nos Jogos de 2028, em Los Angeles, ainda não foi decidida.