Horner crê que consenso entre as equipes na F1 é impossível - Gazeta Esportiva
Horner crê que consenso entre as equipes na F1 é impossível

Horner crê que consenso entre as equipes na F1 é impossível

Gazeta Esportiva

Por Redação

23/03/2018 às 05:21

São Paulo, SP

Chefes das três principais equipes do grid concederam entrevista coletiva nesta sexta-feira (Foto: Andy Hone/LAT/Sutton Images)


Diante de todas as mudanças que o Grupo Liberty Media, novo dono da Fórmula 1, pretende implementar na categoria, o chefe da Red Bull, Christian Horner, acredita que será impossível as equipes entrarem em um consenso para alinhar as transformações que incluem regras técnicas, redução de custos para competir e distribuição dos fundos da categoria aos dez times do grid.

Na visão de Horner, a suposta quebra do “acordo de cavalheiros”, feito na reunião do Grupo Estratégico da F1, é uma prova de que os times estão adotando um pensamento egoísta ao invés de se juntarem pelo futuro da principal categoria do automobilismo mundial.

“Minha opinião é muito simples: tentar entrar em um consenso entre os times que possuem diferentes objetivos é impossível. É claro que haverá uma série de posicionamentos. A mídia será usada. É a história se repetindo. Isso acontece a cada cinco ou seis anos, sempre que o acordo de concordância precisa ser renovado”, afirmou Horner.

Desta maneira, o chefe da Red Bull acredita que o Liberty Media precisa dar um ultimato em relação às mudanças que pretende realizar e ser bem claro com as equipes.

“Meu sentimento é que o Liberty, juntamente com a FIA, precisam chegar na mesma página e dizer ‘é isso o que queremos que a Fórmula 1 seja, essa é a distribuição financeira, esse é o acordo’ e apresentar isso às equipes”, prosseguiu.

Toto Wolff, chefe da Mercedes, time atual campeão mundial, seguiu linha parecida e também se mostrou insatisfeito com o modo que os atuais proprietários da Fórmula 1 estão guiando a principal categoria do automobilismo.

“Está claro que a atual governança e como as regras estão sendo feitas não são muito funcionais”, afirmou o chefe da Mercedes, acreditando que a suposta quebra do acordo de cavalheiros por parte da Ferrari evidencia a necessidade de “regras mais bem definidas”.

“Há muitas opiniões diferentes e agendas na mesa, precisamos colocar isso em ordem para 2021 visando o melhor para o esporte”, completou, se referindo ao ano em que as novas regras técnicas serão implementadas.

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