Geraldo Piquet revela importância do tênis para a carreira do pai na F1 - Gazeta Esportiva
Geraldo Piquet revela importância do tênis para a carreira do pai na F1

Geraldo Piquet revela importância do tênis para a carreira do pai na F1

Gazeta Esportiva

Por Fernanda Lucki Zalcman*

24/11/2018 às 08:00

São Paulo, SP

Nelson Piquet dispensa apresentações. Ex-piloto e tricampeão mundial de Fórmula 1 em 1981, 1983 e 1987. O que pouco sabem é que outro esporte foi fundamental para a carreira do brasileiro no automobilismo. É o que contou seu filho mais velho, Geraldo Piquet, com exclusividade à Gazeta Esportiva.

“Acho que ninguém sabe, mas meu pai jogou tênis na adolescência. E se não fosse pelo tênis, ele não teria ido para a Europa, porque quando ele estava correndo aqui na Super V, em um período de férias, ele desceu para Santos e em um torneio de duplas amador, conheceu um empresário que financiou a viagem dele para a Europa. Para você ver como uma coisa liga a outra”, relatou o piloto da Fórmula Truck.

Geraldo Piquet é o filho mais velho do tricampeão da F1, Nelson Piquet (Foto:Reprodução/Twitter)


Anos depois, o esporte segue no sangue da família Piquet. E agora é vez da neta de Nelson, Helena Piquet, se seguir os passos de seus familiares.

“Esporte é uma escola. Ele te ensina desde pequeno a ter ética, disciplina, os valores. É saber ganhar e perder. Então independente de ser automobilismo ou tênis, esporte é fundamental. Agora, minha filha começou a jogar na escola, gostou (do tênis), foi evoluindo, começando a ganhar e aí a gente precisou ir para um formato mais profissional”, contou.

Por fim, Geraldo também comentou sobre a situação do automobilismo brasileiro atualmente. Este foi o primeiro ano em quase 70 que a Fórmula 1 não teve nenhum piloto do país. E para ele, o maior problema é a falta de categorias de base no Brasil.

As categorias de base acabaram. O kart, a antiga Fórmula Ford... Então é muito difícil. Hoje, para um brasileiro querer se dar bem lá fora, tem que ir muito cedo para a Europa. E isso dificulta, porque como você vai pegar um menino de 14, 15 anos e tirar da família, da escola para ir morar na Europa? Além de ser muito dispendioso, é muito prematuro. Então se tivesse categoria de base aqui, facilitaria todo o processo”, concluiu.

*Especial para a Gazeta Esportiva

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