"Acho que estamos todos um pouco preocupados com isso", afirmou. "As pessoas da indústria gostariam que ele ficasse. Ainda estou razoavelmente próximo da Red Bull, como meu amigo David Coulthard, e nós falamos sobre isso com frequência. Eu tive um jantar estranho com Daniel, ele sabe qual é minha posição sobre isso, não mudou", completou.
Para Webber, as chances de Ricciardo, na Renault, alcançar um desempenho melhor do que alcançaria com a RBR, são muito pequenas. Ainda mais com a parceria com a Honda, fornecedora recém-chegada à escuderia.
"Eu amaria que ele ficasse na RBR. Com o financiamento e o apoio, com a Honda chegando, não acho que eles serão incrivelmente fortes no ano que vem, mas até 2020, podem ser uma excelente opção novamente. Conseguir os resultados que a Red Bull terá no próximo ano será um desafio para ele, para dizer o mínimo", apontou.
Ademais, o australiano também mostrou ter um pé atrás no no que diz respeito ao projeto da construtora francesa, que tem adotado medidas para enxugar o orçamento no esporte.
"A Renault, a equipe para a qual ele vai no ano que vem, quer tetos de orçamento, tetos de contagem de cabeças, todos os tipos de redução nos salários, para conseguir a paridade do esporte. Acho que, como piloto, quando você acaba de chegar a uma equipe que está tendo esse tipo de posição, isso se torna uma preocupação", finalizou.
