O finlandês Kimi Raikkonen terminou o treino classificatório deste sábado como a grande surpresa no Autódromo de Interlagos, alcançando o tempo de 1min11s403 e chegando à terceira colocação no grid de largada para domingo no GP do Brasil, às 14h (de Brasília). Bastante frio e sucinto nas suas análises, característica que chama atenção desde seus primeiros dias na Fórmula 1, o finlandês exaltou a capacidade da equipe de acertar o carro após o primeiro treino ruim na sexta-feira.
"Tivemos dificuldades durante o dia para passar pelas curvas, melhorar nosso desempenho na reta. Não fomos rápidos como a Mercedes, certamente, nem se fizéssemos a melhor volta possível nas nossas condições conseguiríamos fiar na frente deles. Mas ainda temos a esperança de conseguir uma boa corrida", afirmou o campeão mundial de 2006, explicando como conseguiu superar Verstappen já com o cronômetro do Q3 zerado.
"Eu tive muitas dificuldades no meio da volta durante todo o quali, era uma parte em que não conseguia extrair o melhor desempenho. Mas, felizmente, consegui fazer uma boa última volta, um pouco inesperada. As Mercedes estavam distantes, eu tive problemas até o pneu esquentar o bastante para fazer uma volta rápida no final", analisou Raikkonen.
Questionado sobre a disputa particular entre Ferrari e Red Bull, terceira e segunda colocadas no Mundial de Construtores, respectivamente, ele reconheceu que equipe rival vinha mostrando um melhor desempenho até a classificação. O piloto apontou, porém, a melhora recente dos italianos como fundamental para colecionar resultados como esse do Brasil.
"Realmente estivemos atrás, mas estamos perto, durante todo o ano foi muito perto. Estivemos atrás na maioria das vezes, mas foi perto. Acredito que fizemos um grande trabalho nas corridas mais recentes, aprendemos algumas coisas como time e conseguimos colocar no carro. Tomara que consigamos fazer uma corrida forte amanhã (domingo), aprender com o que fizemos no final de semana e ser ainda mais rápido", concluiu.
