"Ser companheiro de Michael foi interessante para mim. Eu percebi porque ele é sete vezes campeão. Ele foi brilhante e fez um bom trabalho. Estou feliz de o ter derrotado nesses três anos. Nunca diminuí a batalha psicológica com Lewis. Também era um problema com Michael, ele gostava de fazer isso", contou Rosberg ao Motorsport.
O piloto atuou ao lado de Schumacher entre 2010 e 2012. A Mercedes então anunciou Hamilton como substituto de Schumacher para a temporada 2013. O heptacampeão se aposentou, e, em dezembro daquele ano, sofreu o acidente de esqui que o deixou em coma desde então. Atualmente, Schumi se recupera ao lado da família em sua mansão na Suíça.
Seja ao lado de Schumacher ou de Hamilton, Rosberg jamais faturou um título. Já o britânico, campeão de 2008 pela McLaren, ergueu mais duas taças nos últimos dois anos. A rivalidade interna entre os dois sempre esteve em foco. Em maio do ano passado, a equipe chegou a contratar um psicólogo para conciliar o duelo entre os competidores.
Rosberg voltou a rebater comentários sobre críticas da Mercedes na perda do troféu para Hamilton. Apoiado por Nikki Lauda, dirigente que usa sua "mentalidade competitiva" para resolver os problemas internos da equipe, o piloto garantiu fechar 2015 satisfeito com o próprio desempenho e o trabalho da escuderia.
"Não houve nenhuma crítica pessoal dentro da Mercedes. Não posso dizer se eu me senti desvalorizado. Isso foi expresso por outras pessoas. Não é por isso que eu compito, eu estou aqui para ganhar. Eu tenho sido bastante bem sucedido nisso recentemente", completou.
