Desde o primeiro campeonato mundial de Fórmula 1, em 1950, o modelo adotado pela competição é o seguinte: na sexta-feira, são realizados dois treinos livres, e no sábado, um treino livre e um treino classificatório, para que no domingo, enfim ocorra a corrida. Para Daniel Ricciardo, contudo, é hora de estabelecer algumas mudanças nesse padrão.
De acordo com o australiano, os treinos livres, que servem para as equipes estabelecerem algumas mudanças e adaptações de acordo com cada circuito, na verdade tem pouca importância, e poderiam ser extintos.
"Eu preferiria não treinar. Menos voltas sem sentido e mais voltas de negócio significativo. Eu gosto de corridas. Eu não gosto muito de treinar. Se isso significasse que pudéssemos correr mais durante um ano e treinar menos, isso soa bem para mim. Classificação sábado de manhã, corrida sábado à tarde e corrida novamente domingo", opinou.
O piloto, contudo, reconhece que esse é um ponto muito delicado para ser alterado, uma vez que tais mudanças significariam uma verdadeira revolução na maneira que a Fórmula 1 é realizada e entendida há quase 70 anos.
"Obviamente, essa não é a Fórmula 1 a que todos estão acostumados, então você tem de ter cuidado com duas corridas e tudo mais", completou.
Após quase um mês de pausa, a F1 retorna no dia 26 de agosto, às 10h10 (horário de Brasília), com o Grande Prêmio da Bélgica. O líder do mundial de pilotos é Lewis Hamilton, com 213 pontos, contra 189 do segundo colocado, Sebastian Vettel.
